MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Em Pernambuco, técnicos checam prejuízos causados pela seca


Em Sertânia, no sertão do estado, perdas chegam a 100%.
Cultivos de milho e feijão foram os mais prejudicados.

Do Globo Rural

Em Sertânia, sertão de Pernambuco, não chove a aproximadamente três meses.
Os barreiros que tinham acumulado água da chuva de fevereiro já secaram.
De acordo com o Instituto Agronômico de Pesquisa, o IPA, o ano passado, nesta mesma época, 400 milímetros de chuva já tinham sido registrados, contra apenas 107 milímetros este ano.
O agricultor Heleno de Lima tem uma propriedade em Serecé, área rural do município. Ele plantou milho e viu tudo se perder. Sem água, as culturas de melancia, milho e palma não cresceram e a situação é a mesma em praticamente toda a área rural.
No início do ano, o IPA chegou a distribuir cerca de 15 mil quilos de sementes de feijão e 25 mil quilos de sementes de milho. Nesta época, as plantações de milho deveriam estar prontas para a colheita, com mais ou menos 1,70 m de altura, mas por falta de chuva elas não passam de 40 centímetros.
As sementes foram distribuídas para aproximadamente três mil agricultores que estão cadastrados no programa Garantia Safra.
De acordo com Fernando Costa, agente de extensão rural do IPA, por conta da estiagem, apenas 30% dos agricultores plantaram as sementes e, até agora, todos que foram visitados pelos técnicos do IPA, informaram que perderam as lavouras.
A vistoria é feita pelo instituto para liberar o seguro do Garantia Safra. O trabalhador recebe R$ 680 dividido em quatro parcelas. A primeira deve ser liberada em junho.

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