MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

domingo, 27 de maio de 2012

Empresários faturam com confecção e venda de moda country


Negócios do mercado movimentam mais de R$ 5 bilhões por ano.
Público gosta mesmo de qualidade e exclusividade.

Do PEGN TV

O estilo country invadiu a moda. E para quem quer investir no visual, há roupas e acessórios para todos os gostos. Em São Paulo, empresários faturam com a confecção de roupas e o comércio de produtos da moda country.

O empresário Luiz Marinho é dono de uma loja tradicional de calçados no centro de Diadema, região metropolitana de São Paulo. Ele está há mais de 30 anos no mercado. E há 10 resolveu inovar e agregar valor ao negócio. Montou na loja um espaço só de moda country. Investiu R$ 6 mil na compra de acessórios e roupas.

“Isso deu um fôlego muito bom, e a divulgação, divulga muito a loja. Gera uma frequência muito grande dentro da loja e é um produto rentável e de grande fidelidade”, revela o empresário.

O espaço tem uma decoração diferenciada. Tudo remete ao universo country e atrai consumidores. A loja vende em média 400 produtos por mês. É possível encontrar um visual completo para um cowboy: chapéus, roupas, fivelas e botas, de todos os tipos e coloridas, que fazem muito sucesso.

Thayse Nunes adotou o estilo, incentivada pelo marido. E agora fica sempre de olho nas novidades. “Tem bota colorida, bota de avestruz, bota de cobra, verde, amarela, vermelha, rosa. Para quem gosta, está na moda”, diz.
E para se vestir assim é preciso não ter medo de colocar a mão no bolso. Um traje completo custa, em média, R$ 600. Para quem gosta, o investimento vale a pena. Afinal, o importante é sentir-se um legítimo cowboy. “Tem que gastar. O country só compra mesmo quem gosta porque o negócio é caro, se não gosta não compra, não”, diz Nilson Marcos.

A loja atende 200 clientes por mês. A linha country representa 20% do faturamento mensal. O equivalente a R$ 30 mil. “Nesse segmento acredito que a gente consiga ainda crescer pelo menos uns 20%, 30%, porque há um espaço considerável ainda para se trabalhar”, revela o empresário.

Desde 2006, Mauro Alves também trabalha com moda country. Ele fabrica roupas masculinas e femininas. São camisas, calças jeans e jaquetas. São mais de cem itens no mostruário. “O xadrez tem muita cor que a gente lança, principalmente no inverno. Agora, a gente vai trabalhar com mais de 32 cores de xadrez. O jeans a gente trabalha com quase 50 opções, entre masculino e feminino”, afirma o empresário.

Uma das preocupações dele é estar sempre de olho nas novidades do mundo country. Com a experiência no mercado, ele aprendeu que o público gosta mesmo é de qualidade e exclusividade. Por isso, aposta em modelagens e tecidos diferenciados. Alves é quem define as peças que vão ser produzidas em cada coleção.

Toda a produção das roupas é feita por empresas terceirizadas, como uma localizada em Bragança Paulista. A confecção faz as camisas masculinas da grife. “A gente não consegue dar um número específico mensal. No ano de 2011, chegamos a quase 5 mil peças nessa confecção, mas varia muito, são meses melhores, meses piores, o inverno é muito bom”, pondera o empresário.
A parceria entre Mauro Alves e a empresa de Paulo Afonso de Miranda existe há dois anos. “Eles mandam o modelo já pré-desenvolvido, a gente apenas vai fazer a parte de produção em si, o corte, a confecção, o acabamento, e a gente entrega a peça pronta, como é o caso do Mauro”, explica Miranda.

Hoje a marca está espalhada em mais de 300 lojas pelo Brasil. Uma delas, especializada em moda country, fica dentro de uma casa de shows, em São Paulo. A variedade de produtos é enorme. Tem camisa xadrez, calças e acessórios, como botas e chapéus. “Vale a pena, o investimento é para a gente mesmo”, diz a estudante Francine Vieira.
“Tenho coleção de camisa xadrez, uso independente da balada, ou da ocasião. E tenho uma camisa para cada tipo de ocasião, adoro”, diz Anna Carolina Folegatti.
E com as vendas em alta, o faturamento da empresa de Mauro Alves já chega a R$ 2 milhões por ano. Um lucro que ele ainda espera aumentar. “Neste ano a gente está prevendo aí um crescimento de 25% a 30%”, afirma o empresário.

Os negócios do mercado country movimentam mais de R$ 5 bilhões por ano. E com a chegada do inverno, aumentam as vendas de botas e camisas. Afinal, para fazer bonito no salão é preciso estar bem vestido. Uma casa de show country costuma receber cerca de 2 mil frequentadores por noite. E no local homens e mulheres esbanjam elegância.

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