MEDIÇÃO DE TERRA

MEDIÇÃO DE TERRA
MEDIÇÃO DE TERRAS

domingo, 6 de maio de 2012

Falta de estrutura prejudica produção de grãos no Maranhão


Além das péssimas condições do maquinário, falta local para secagem.
Maioria das propriedades ficam no município de São Mateus.

Do G1 MA com informações da TV Mirante

Mesmo com o inicio do período de colheita no Projeto Salangô, no município de São Mateus, a 190 quilômetros de São Luís, produtores reclamam da falta de estrutura que tem prejudicado a produção do grão. O município é o maior produtor de arroz da região central do Maranhão.
A colheita do arroz de sequeiro não está sendo o que a maioria dos agricultores do Projeto Salangô esperava. Segundo o agricultor, Antônio Luís, a falta de máquina colheitadeira prejudicou a colheita do arroz irrigado no povoado Água Preta. “Tem que ter máquinas arrozeiras, que tem que ser esteradas. Máquinas de pneus não adianta, tem que ser esteradas”, afirmou o agricultor.
Em outra área, oito máquinas colhem cerca de oitocentas sacas por dia do arroz poitá. O que é colhido na região, vai para as cidades de Balsas, Zé Doca, Itapecuru Mirim, Pedreiras, Caxias e Teresina, no Piauí. Este ano, o quilo do cereal é comercializado a 50 centavos e o pagamento é a vista, o que agradou os produtores.
"O arroz está mais valorizado esse ano, tá de cinquenta centavos. Eles vêm comprar na lavoura o quilo e ano passado a gente não conseguia vender assim, era fiado. Era cinquenta, seco, depois de toda despesa, mas ainda era fiado. Esse ano melhorou”, explicou Antônio Luís.
Outro problema enfrentado pelas famílias que trabalham na produção do arroz é com os maquinários utilizados. Cheios de ferrugem, quebram constantemente, atrasando o trabalho. Segundo as famílias, o que também prejudica a comercialização do produto é não ter um local adequado para fazer a secagem do arroz.
De acordo com os agricultores, o caminho para chegar até o local de secagem está comprometido, devido a um igarapé. Com isso, eles têm que se deslocar por outra estrada, tornando o percurso mais longo. Além da falta de local adequado para secagem do arroz, a casa de força que distribuiria energia para as bombas está parada. Com todos esses problemas, os produtores estão tendo que vender o cereal ainda verde o que segundo eles não está sendo nada lucrativo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário