Família de MG diz que demora em atendimento fez mulher perder bebê

Criança morreu dentro da barriga da mãe em Patos de Minas.
Assessoria de hospital informou que no 1º exame já não havia batimentos.

Do G1 Triângulo Mineiro

Direção do Hospital Regional não quis se pronunciar
(Foto: Reprodução/TV Integração)

Um menino morreu ainda na barriga da mãe em Patos de Minas, Alto Paranaíba, e causou revolta na família. Eles acusam o Hospital Regional Antônio Dias de demora no atendimento. A direção do hospital não quis se pronunciar sobre o assunto.
A dona de casa Mariele Teixeira Santos, de 20 anos, estava grávida de 38 semanas e deu entrada no hospital por volta das 5h da manhã desta terça-feira (22). Segundo a irmã de Mariele, a dona de casa Leidiane Teixeira Santos Evangelista, o atendimento do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi rápido, ao contrário do hospital.
“A minha irmã chegou ao hospital às 5h da manhã e só foi atendida às 7h30 para fazer o ultrassom, sendo que ela já estava com a bolsa rompida. Ela não tinha mais líquido para segurar o bebê. Era o caso de fazer uma cesariana já se não tivesse mais como fazer o parto normal”, argumentou.

Leidiane Teixeira contou que a família foi informada da morte da criança três horas depois. Revoltados, os parentes chamaram a Polícia Militar. “Apenas disseram para a gente que o bebê havia morrido e que não sabiam a causa. Foi então que fizemos um boletim de ocorrência ainda nesta manhã e vamos correr atrás do que estiver ao nosso alcance para resolver ter um esclarecimento. O que aconteceu foi um descaso”, desabafou.
A direção do Hospital Regional não quis se pronunciar sobre o assunto. Por meio da assessoria de imprensa, a unidade informou que no primeiro exame realizado às 5h24 a criança já estava sem os batimentos cardíacos. Outros dois exames, segundo o hospital, foram feitos em seguida, confirmando como morte súbita intrauterina e que esse tipo de morte geralmente é causada por uma insuficiência placentária.