Lojas não conseguiram abrir suas portas por falta de funcionários.
Grevistas pedem reajuste de quase 14%. Empresas ofereceram menos de 5%.
No fim da manhã ainda tinha gente ligando para o chefe. "Tô atrasadão. Espera aí que estou chegando", disse o vendedor Antonio Luiz.
Muitas lojas não conseguiram abrir suas portas por falta de funcionários. No centro e nos bairros, transporte, só táxi, vans e kombis que rodam clandestinamente. São 18 mil rodoviários em greve na Bahia. Eles pedem reajuste de salário de quase 14%. As empresas ofereceram menos de 5%.
Por determinação da Justiça, grevistas e empresários são obrigados a manter em funcionamento, nos horários de pico, 60%. A multa pelo descumprimento dessa ordem é de R$ 50 mil. Mas as garagens das empresas em Salvador estão desse jeito: nenhum ônibus saiu pra rodar. Os empresários dizem que tentaram cumprir a determinação.
"Os grevistas impedem que os motoristas que querem trabalhar entrem nas garagens. Eles ameaçam até com agressões”, informou o presidente do sindicato das empresas Jorge Castro.
Os representantes do sindicato dos rodoviários dizem que não há intimidação. "Os empresários, por exemplo, não organizaram transporte para pegar os trabalhadores para ir para as garagens, para tirar os carros, então da nossa parte não tem nenhum impedimento”, diz – o diretor do sindicato Hélio Ferreira.
Em Salvador, 1 milhão e 300 mil pessoas estão sem transporte público. O Tribunal Regional do Trabalho decretou a ilegalidade do movimento.
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