MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

terça-feira, 15 de maio de 2012

Imagens mostram sujeira de hospitais de Goiás durante greve da limpeza


Servidores estão paralisados há quatro dias por falta de pagamento.
Remuneração deve sair ainda nesta terça-feira (15), diz Secretaria de Saúde.

Do G1 GO, com informações da TV Anhanguera

Imagens feitas pela TV Anhanguera dentro do Hospital Materno Infantil (HMI), em Goiânia, na manhã desta terça-feira (15), mostram a situação da unidade durante a greve dos funcionários da limpeza, que já dura quatro dias. Segundo o registro, o lixo pode ser encontrado já na entrada do hospital. No interior do prédio, é possível ver carrinhos de limpeza parados pelo corredor e o chão bastante sujo. Materiais descartáveis usados em cima da maca também foram flagrados (veja vídeo acima).
Segundo funcionários do hospital, que não quiseram dar entrevista, as lixeiras estavam transbordando e na manhã desta terça-feira, a equipe da limpeza apenas retirou o lixo. A greve dos servidores que fazem a limpeza das unidades de saúde começou na última sexta-feira (11) por causa do atraso salarial. Até a manhã desta terça-feira (15), eles ainda não haviam recebido.
Além de funcionários do Hospital Materno Infantil, aderiram à greve servidores do Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo), Hospital de Urgências de Aparecida de Goiânia (Huapa), Hemocentro, Vigilância Sanitária e Hospital de Doenças Tropicais (HDT).
Em protesto pela falta de estrutura de trabalho e más condições dos hospitais, profissionais de saúde se reuniram em frente ao Materno Infantil. “Pela situação da falta de limpeza, a falta de material, de medicamento, para realmente dar o atendimento digno que cada usuário do SUS [Sistema Único de Saúde] merece”, declara a diretora fiscal do Sindicato dos Trabalhadores do Sistema Único de Saúde (Sindsaúde) Flaviana Alves Barbosa.
Pagamento
O secretário estadual de saúde, Antônio Faleiros, garantiu que o pagamento à empresa prestadora de serviço foi liberado e espera que os servidores voltem ao trabalho ainda nesta tarde. “O controle interno liberou o pagamento, já pagamos a empresa e acredito que em questão de horas eles retornarão ao trabalho. O pagamento foi feito de ontem [segunda-feira] para hoje [terça-feira]”.
Ele informou também que em nenhum momento faltou dinheiro para o pagamento dos salários e espera que com a transferência das administrações das unidades para as Organizações Sociais (OS’s) esse problema deixe ocorrer.
“Nunca nos faltou dinheiro. Quero salientar bem isso. Às vezes atrapalha justamente o excesso dos níveis de exigência que são feitos principalmente quando é regularização de despesa. Esse contrato da limpeza, por exemplo, acabou em novembro, mas houve questionamento judicial. Foi uma novela que agora já teve um desfecho favorável. Eu espero que não aconteça mais, principalmente agora que as OS’s podem assumir esses contratos e elas mesmas fazer o pagamento que nós descontamos delas. Acho que a solução está já acontecendo em dois hospitais, o HGG e Hugo, e eu espero que nos demais também, ao transferir para OS’s, resolva definitivamente esse “lenga-lenga” que é a administração pública”, declara Faleiros.

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