MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Inadimplência para compra de carros sobe pelo 16º mês e bate recorde


No mês passado, inadimplência destas operações subiu para 5,9%, diz BC.
Valor é mais do que o dobro, por exemplo, de dezembro de 2010 (2,5%).

Alexandro Martello Do G1, em Brasília
O Banco Central informou nesta sexta-feira (25) que a taxa de inadimplência para compra de veículos, que mede atrasos superiores a 90 dias, subiu de 5,7% em março para 5,9% em abril e, com isso, bateu novo recorde histórico. Abril foi o décimo sexto mês seguido de elevação.

A inadimplência de pessoas físicas na aquisição de veículos vem crescendo continuamente desde dezembro de 2010, quando estava em 2,5%. Ou seja, a taxa mais que dobrou em pouco mais de um ano. "A alta da inadimplência para compra de veículos reflete a safra de crédito de 2010", declarou Tulio Maciel, chefe do Departamento Econômico do Banco Central.
A série histórica do BC foi iniciada em junho de 2000.
Bancos freiam crédito para compra de veículos
Como consequência da inadimplência alta, os bancos continuaram emprestando menos para as pessoas físicas. De março para abril, segundo números do BC, o estoque de linhas de crédito para compras de veículos ("leasing" e crédito ao consumidor) registraram queda de 0,3%, passando de R$ 201 bilhões para R$ 200 bilhões.
No acumulado dos quatro primeiros meses deste ano, por sua vez, foi registrada uma queda de 0,5%. Em 2010 e 2011, respectivamente, o crescimento destas linhas de crédito foi de 19,9% e de 7,9%. Para destravar a concessão do crédito para compra de veículos, os bancos das montadoras já estão conversando com o Ministério da Fazenda.
Recentemente, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou a redução do Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI) para compra de carros, além da diminuição do Imposto Sobre Operações Financeiras (IOF) para todas as operações de crédito de pessoas físicas de 2,5% para 1,5% ao ano. A redução do IPI vale até 31 de agosto.
O objetivo das medidas é estimular a atividade econômica. "Estamos diante do agravamento da crise financeira internacional. E isto está trazendo problemas para os emergentes como um todo. Exige esforços redobrados para manter a taxa de crescimento em um patamar razoável", explicou Mantega a jornalistas na ocasião.

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