Ele deu entrada em policlínica com dor de ouvido, em Montes Claros.
Paciente disse que suspeitava de caxumba e, por isso, não questionou cirurgia.
De acordo com Antônio Adenílson da Silva, advogado do lavrador Valdemar Lopes Morais, em 2007, a indenização era no valor de R$ 11 mil. Já no ano seguinte, por uma decisão do TJMG, o valor foi reajustado para R$ 20 mil. O valor foi corrigido e chegou a cerca de R$ 63 mil, mas a data do pagamento ainda não foi definida. O advogado informou que o prazo depende da publicação da decisão, o que deve acontecer nos próximos dias.
Segundo Silva, o médico responsável pela vasectomia apresentou à Justiça um atestado de pobreza. O advogado explicou que o valor da indenização vai ser incluído na prestação de contas da prefeitura de 2013. “O juiz vai notificar a Prefeitura de Montes Claros para que ela inclua esse débito no orçamento de 2013”, afirmou.
Na época, o paciente foi a unidade de saúde porque não ouvia bem e sentia dores no ouvido. Quando esperava para ser atendido, um nome semelhante ao dele foi chamado e Valdemar entrou no consultório. De acordo com o lavrador, o médico não confirmou o nome dele e acabou fazendo o procedimento cirúrgico errado.
O lavrador conta que fez a cirurgia sem questionar porque achou que estava com caxumba. “Pensei que podia ter tido caxumba e tinha descido. No mexer lá eu pensei isso, ai não perguntei mais nada”, relatou.
O secretário de Saúde de Montes Claros informou que o setor jurídico da prefeitura vai tomar as medidas cabíveis ao caso. Por telefone, o médico disse à reportagem da Inter TV dos Vales que não vai se pronunciar sobre o caso.
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