Fígado veio de Recife para ser transplantado em Belo Horizonte.
Quem recebeu o órgão foi um homem de 57 anos de Juiz de Fora.
O elevador estava demorando. Para ir mais rápido, a chefe da equipe decidiu subir os dois lances de escada que levam ao bloco cirúrgico do hospital.
Como não havia no estado um receptor compatível para o fígado, médicos de Minas Gerais vieram fazer a captação do órgão. Esta semana, as doações de órgãos aumentaram em Pernambuco. Somente nesta quarta-feira (9), cinco famílias decidiram doar os órgãos de parentes mortos. É um número considerado excelente. De acordo com os médicos, com essas cinco doações, pelo menos 20 pessoas poderão ser beneficiadas.
Com o fígado retirado pronto para ser transportado, o cirurgião de Minas Gerais avaliou todo o procedimento.
A saída precisava ser rápida, por isso, o carro que levou o fígado para o aeroporto deixou o HR escoltado por batedores da Polícia Militar.
A corrida contra o tempo continuou no Aeroporto dos Guararapes, onde tudo já estava pronto para receber a equipe, que seguiu rumo a Belo Horizonte.
Do aeroporto em BH ao Hospital das Clínicas, a ambulância do MG Transplante gastou apenas meia hora. Bem rápido, o fígado foi levado ao nono andar, local da cirurgia.
São 20h40 e os médicos já estão dentro do centro cirúrgico. O transplante deve durar mais ou menos cinco horas. Quem vai receber e um homem de 57 anos, morador de Juiz de Fora, na Região da Zona da Mata mineira.
Na manhã desta quinta-feira (10), deve ser divulgado um boletim médico com o estado de saúde do paciente que recebeu o fígado.
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