Área plantada caiu de 40 mil para cinco mil hectares este ano.
Inseto transmite o mosaico dourado, uma das piores doenças da cultura.
Na fazenda em Itaí, no sudoeste de São Paulo, nesta segunda safra foram plantados apenas três hectares de feijão, uma área muito menor em relação à primeira safra, que ocupou 300 hectares. Ainda assim, grande parte da produção será perdida por causa da mosca branca.
A mosca branca provoca um estrago irreparável na planta. O inseto transmite uma doença conhecida como mosaico dourado, que deixa as folhas amareladas e enrugadas, além de provocar perda de peso e qualidade do grão.
O problema tem se agravado na região. No último ano, a população da mosca branca cresceu bastante. Um dos principais fatores para a proliferação é o clima. O inseto se reproduz durante os meses de verão, pouco antes do início do plantio da segunda safra. Como o calor foi intenso na última estação, os produtores resolveram não arriscar. Por isso, a área plantada caiu de 40 mil para cinco mil hectares este ano.
O agricultor Luís Antônio Jovelli, que cultiva feijão há 20 anos, está desolado. Com as perdas por causa do clima e os baixos preços da primeira safra, o produtor vive meses ruins. A segunda safra não traz a oportunidade de recuperar o prejuízo. Ele plantou menos e gastou mais para fazer o controle da mosca.
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