MEDIÇÃO DE TERRA

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terça-feira, 15 de maio de 2012

Paraná terá grupo de trabalho para orientar seguranças de boates


Jovem de 18 anos teve a perna amputada após incidente com seguranças.
Grupo também vai estudar a elaboração de um projeto de lei para o setor.

Do G1 PR

Audiência pública contou com representantes dos vigilantes, dos proprietários de bares e da OAB (Foto: Divulgação/ Sandro Nascimento)Audiência pública contou com representantes
dos vigilantes, dos proprietários de bares e da
OAB (Foto: Divulgação/ Sandro Nascimento)
O resultado da audiência pública realizada nesta terça-feira (15) na Assembleia Legislativa do Paraná sobre a atuação dos profissionais da segurança privada em bares e casas noturna foi a constituição de um grupo de trabalho para orientar a atuações destes trabalhadores. Além disso foi levantada a possibilidade de se estudar a elaboração de um possível projeto de lei para regulamentar a contratação de seguranças.
A temática ganhou uma dimensão ainda maior com o caso de um estudante de 18 anos que teve que amputar a perna no sábado (12), após um incidente em uma casa noturna de Curitiba. O rapaz consumiu R$ 60, entretanto, tinha apenas R$ 40 para pagar a conta. O advogado do garoto, Samuel Ricardo Rangel Silveira, alega que o jovem foi agredido por seguranças. O representante do estabelecimento nega a agressão e diz que o jovem cometeu um crime ao tentar sair do bar sem pagar. Nesta terça-feira, o universitário recebeu alta do hospital.

No debate público, participaram integrantes da Comissão de Direitos Humanos e da Cidadania da Casa, da Associação Brasileira de Bares e Casas Noturnas do Paraná (Abrabar), da Federação dos Vigilantes do Estado do Paraná, da Ordem dos Advogados do Brasil – PR (OAB-PR) e proprietários de casas noturnas e similares.
Os deputados se comprometeram também a pedir para a Polícia Federal (PF) que intensifique a fiscalização das empresas e profissionais que hoje prestam os serviços de segurança. A Abraba informou que organiza um curso de capacitação na área. Para isso, a instituição contratou instrutor formado pela polícia de Israel e pela estadunidense SWAT, especializado em processos de segurança em bares e casas noturnas.

Vigilantes de casas noturnas devem passar por curso de qualificação
A legislação brasileira determina que os profissionais que atuam na vigilância privada de casas noturnas passem por uma escola de formação de vigilante autorizada pela Polícia Federal. Em média, os cursos duram 160 horas. É obrigatório ainda o curso de reciclagem, de 32 horas, a cada dois anos. O curso prepara o segurança para abordar as pessoas, oferta aulas de defesa pessoal, treinamento de tiro e combate a incêndio, por exemplo. Todo este preparo também é válido para aqueles que atuam na porta dos estabelecimentos controlando a entrega das comandas.
As empresas devem contratar esses profissionais por meio de uma empresa especializada, ou seja, o serviço deve ser terceirizado. A contratação direta só é permitida quando o estabelecimento adquire, junto à Polícia Federal, a denominação de empresa orgânica de segurança. Para conseguir esta denominação, a empresa deve comprovar a necessidade contratar um segurança.

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