Estudantes ficarão sem material escolar por pelo menos quatro meses.
Orçamentos do município do norte do Paraná não foram considerados válidos.
Seriam gastos R$ 8,4 milhões para compra de 34 mil kits escolares, o que representaria R$ 231 por unidade. Comparativamente, a cidade vizinha de Maringá, que também comprou kits escolares para os alunos, gastou R$ 74, três vezes menos que o kit de Londrina.
A publicação foi feita em concordância à decisão do juiz Emil Tomas Gonçalves, da 2° Vara da Fazenda Pública de Londrina, que já havia decidido em março desse ano que o pregão fosse anulado por verificar, após denúncia da Promotoria Especializada de Proteção ao Patrimônio Público, que os preços estavam superfaturados.
Segundo o secretário de Gestão Pública de Londrina Fábio Reali, a prefeitura anulou o pregão para atender a decisão judicial, mas tem planos de fazer novo edital. "O problema é que precisaremos de cerca de quatro meses. Até lá, a prefeitura só poderá atender casos de alunos muito carentes", esclarece.
Para o secretário, a decisão da Justiça foi precipitada e os preços estavam altos nos orçamentos porque não conseguiram pedir desconto às empresas. "A Justiça deveria ter esperado o pregão sair e só então interferir. Como o pregão não foi aberto, não fizemos nenhuma compra e não tivemos como negociar. Também pedimos orçamentos para oito empresas daqui da região e não obtivemos resposta", afirma.
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