MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Prejuízo com seca nas lavouras deixa sem recursos agricultores da BA


Mais de 20 mil famílias vivem do cultivo no campo em Feira de Santana.
227 municípios do estado estão em situação de emergência.

Do Globo Rural
A Bahia enfrenta uma das piores secas das últimas décadas e que deixou 227 municípios em situação de emergência. Na região de Feira de Santana, as lavouras foram perdidas e não há dinheiro para pagar as dívidas com os bancos.
De acordo com a estação climatológica, não chove forte há oito meses em Feira de Santana. Os oito distritos do município estão em estado de emergência desde o ano passado. Aguadas e açudes estão praticamente secos e o gado de pequenas criações tenta sobreviver à falta de comida.
Com a estiagem prolongada, plantações de milho, feijão e mandioca não vingaram. Na zona rural do município, mais de 20 mil famílias vivem exclusivamente do que cultivam no campo. Com a perda da produção, muitos agricultores estão sem condições de quitar empréstimos bancários feitos para investir nas propriedades.
Segundo o Sindicato dos Trabalhadores Rurais, mais de 200 agricultores familiares estão nessa situação e tentarão renegociar as dívidas. Os pecuaristas do município vivem o mesmo drama. Muitos produtores endividados também não estão conseguindo acertar as contas com o banco.
Ó Banco do Nordeste ainda tem um levantamento de quanto os agricultores e produtores rurais que fizeram o financiamento estão inadimplentes em Feira de Santana, mas eles poderão ser beneficiados com uma nova lei que autoriza a renegociação de dívidas de pequenos e médios agricultores em todo Nordeste.
Segundo o superintendente do Banco do Nordeste, a nova lei também prorroga o prazo para a quitação dos débitos até março de 2013. “Nós temos dois dispositivos. Um deles é renegociar as dívidas decorrentes de custeio e investimento. A outra situação é que quando estiver resolvido o passivo em termos de exigibilidade no que vai vencer este ano, dá um crédito novo”, diz Nilo Meira.

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