MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

terça-feira, 22 de maio de 2012

Professor estuprava alunas alegando 'tirar espíritos do mal', diz MP-GO


Ele teria estuprado pelo menos 4 estudantes em Santo Antônio de Goiás.
Suspeito foi preso por mandado de prisão de 1997, pelo mesmo crime.

Humberta Carvalho Do G1 GO

A Justiça concedeu ao Ministério Público de Goiás (MP-GO), nesta segunda-feira (21), a prisão preventiva de um professor de dança suspeito de estuprar pelo menos quatro alunos em Santo Antônio de Goiás, Região Metropolitana de Goiânia. Segundo o MP, uma das crianças afirmou em depoimento que o professor, com o pretexto de tirar um “espírito do mal”, passava a mão em sua barriga, filmava e fotografava suas partes íntimas.
O investigado foi preso no dia 2 de abril e, com ele, a polícia apreendeu um notebook, pendrives, CDs, celular, roupas infantis e um carrinho de criança.

De acordo com denúncia, encaminhada pelo Conselho Tutelar, o suspeito doava material escolar e alimentos para conseguir a confiança de seus alunos, com idade entre 9 e 14 anos, e de suas mães.
Segundo registrado nos relatórios do MP, durante as aulas, o suspeito pedia que alunas trocassem de roupa na sua frente. Ele já teria, inclusive, levado crianças para uma represa do município, onde tirou fotos das meninas usando biquíni, com a promessa de que elas ficariam famosas.
Durante as investigações, o MP descobriu também que o professor usava nome falso e que já respondia por estupro de vulnerável na cidade de Jaraguá, a 124 quilômetros de Goiânia, onde tinha um mandado de prisão em aberto desde 1997.
O professor deve ser denunciado à Justiça na terça-feira (22). “A gente percebe que ele [o suspeito] tem essa conduta de estar sempre perto de meninas que estão desenvolvendo o corpo. Acredito que ele preparava o campo para se aproveitar dessas crianças”, afirma a promotora de Justiça Carla Brant Corrêa Sebba, responsável pelo pedido de prisão do professor.
Prisão
Embora ele esteja detido em Goianira, Região Metropolitana de Goiânia, em função do crime cometido em Jaraguá, a promotora observa que é necessária sua prisão preventiva pelos novos crimes cometidos pois, "se colocado em liberdade, ele pode ameaçar as vítimas e testemunhas ou até mesmo fugir".
O professor está sendo acusado pela prática de estupro de vulnerável, além do crime de falsidade ideológica. O MP acredita que possa haver mais vítimas, o que está sendo investigado.

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