Unidades contam com leitos, laboratório e serviço de telemedicina.
Unidade fluvial já foi implantada em Anamã; hospital do lugar está alagado.
Unidade flutuante de atendimento médico operado em Anamã. (Foto: Roberto Carlos/ Agecom)
Os municípios do interior do Amazonas prejudicados pela cheia e que têm suas unidades de saúde isoladas, receberão, nas próximas semanas, um modelo de unidade fluvial de atendimento médico do Governo do Estado.O modelo, já em funcionamento no município de Anamã, deverá ser replicado em Caapiranga, Barreirinha, Anori e Careiro da Várzea. A medida visa atendimentos na área de saúde durante o período da cheia no Amazonas.
Recentemente reformado pela Secretaria de Estado de Saúde (Susam), o Hospital de Anamã está completamente alagado, assim como o restante da cidade. Cerca de 10 mil famílias foram prejudicadas pela cheia. Visando a solução do problema, a unidade fluvial de atendimento foi instalada logo em frente ao hospital.
Hospital de Anamã foi recentemente reformado e encontra-se alagado (Foto: Roberto Carlos/ Agecom)
“No (hospital flutuante) de Anamã, que é o modelo, temos vinte leitos, laboratório para realizar todos os exames, o serviço de telemedicina com eletrocardiografia mandando as imagens para Manaus, o ultrassom funcionando, a sala de parto e de internação”, afirmou o secretário estadual de Saúde, Wilson Alecrim.A situação se repete em outros municípios. Em Anori, um dos quatro municípios que receberá a unidade fluvial, o nível do rio subiu tanto que metade da cidade está alagada. A água já está na porta do hospital do município e o acesso à unidade só é possível por meio de pontes de madeira improvisadas, o que põe em risco o atendimento à população.
Quem também sofre com a cheia são os agricultores da região. Pequeno produtor no município, Valdir de Souza, relata que está vivendo somente de pesca. “Perdi toda a minha lavoura. Agora estou só pescando. É um grande sacrifício, mas a gente vai levando a vida”, relatou o agricultor
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