MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

domingo, 13 de maio de 2012

Quatro municípios do Amazonas receberão hospitais flutuantes


Unidades contam com leitos, laboratório e serviço de telemedicina.
Unidade fluvial já foi implantada em Anamã; hospital do lugar está alagado.

Do G1 AM

Unidade flutuante de atendimento médico operado em Anamã. (Foto: Roberto Carlos/ Agecom)Unidade flutuante de atendimento médico operado em Anamã. (Foto: Roberto Carlos/ Agecom)
Os municípios do interior do Amazonas prejudicados pela cheia e que têm suas unidades de saúde isoladas, receberão, nas próximas semanas, um modelo de unidade fluvial de atendimento médico do Governo do Estado.

O modelo, já em funcionamento no município de Anamã, deverá ser replicado em Caapiranga, Barreirinha, Anori e Careiro da Várzea. A medida visa atendimentos na área de saúde durante o período da cheia no Amazonas.

Recentemente reformado pela Secretaria de Estado de Saúde (Susam), o Hospital de Anamã está completamente alagado, assim como o restante da cidade. Cerca de 10 mil famílias foram prejudicadas pela cheia. Visando a solução do problema, a unidade fluvial de atendimento foi instalada logo em frente ao hospital.
Hospital de Anamã foi recentemente reformado e encontra-se totalmente alagado (Foto: Roberto Carlos/ Agecom)Hospital de Anamã foi recentemente reformado e encontra-se alagado (Foto: Roberto Carlos/ Agecom)
“No (hospital flutuante) de Anamã, que é o modelo, temos vinte leitos, laboratório para realizar todos os exames, o serviço de telemedicina com eletrocardiografia mandando as imagens para Manaus, o ultrassom funcionando, a sala de parto e de internação”, afirmou o secretário estadual de Saúde, Wilson Alecrim.

A situação se repete em outros municípios. Em Anori, um dos quatro municípios que receberá a unidade fluvial, o nível do rio subiu tanto que metade da cidade está alagada. A água já está na porta do hospital do município e o acesso à unidade só é possível por meio de pontes de madeira improvisadas, o que põe em risco o atendimento à população.

Quem também sofre com a cheia são os agricultores da região. Pequeno produtor no município, Valdir de Souza, relata que está vivendo somente de pesca. “Perdi toda a minha lavoura. Agora estou só pescando. É um grande sacrifício, mas a gente vai levando a vida”, relatou o agricultor

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