MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

quarta-feira, 9 de maio de 2012

Secretaria de Transparência apura fraude em evento esportivo no DF


Pasta diz que administração pagou por 800 tendas, mas usou apenas duas.
Administrador na época diz que alugou oito tendas para copa de jiu-jitsu.

Do G1 DF, com informações do DFTV

Relatório da Secretaria de Transparência do Distrito Federal aponta indícios de irregularidades na realização da copa de jiu-jitsu, que ocorreu em dezembro do ano passado no Cruzeiro.
A administração da cidade pagou pela montagem de 800 tendas, mas usou apenas duas. De acordo com a Secretaria de Transparência, a administração regional gastou R$ 250 mil pela estrutura.
O objetivo era cobrir uma área de 800 metros quadrados. Para isso, oito tendas seriam suficientes, mas a nota fiscal mostra que foram alugadas dez vezes essa quantidade.
O administrador regional na época, Salim Siddarta disse, por telefone, que o relatório está equivocado e que foram alugadas apenas oito tendas, por R$ 2 mil. Ele disse ainda que o gasto total do evento ficou em R$ 16 mil.
O secretário de Transparência, Carlos Higino, admite que há brechas para superfaturamento nos contratos da administração pública. Como o pagamento pelo serviço já foi feito, ele afirma que, se a fraude for comprovada, o caso vai para o Tribunal de Contas.
“Foi contratado uma quantidade maior de elementos, de tendas, do que era necessário para a festa, então, nós vamos continuar fiscalizando, apontando os erros, mandando ao Ministério Público, qualquer indício de crimes para que essas coisas não ocorram mais”, disse.

Auditoria feita em 36 contratos de eventos realizados por administrações regionais encontrou 44 irregularidades. As mais problemáticas foram as administrações de Samambaia e Santa Maria – onde só um campeonato de skate amador custou R$ 239 mil.
Para a ONG Adote um Distrital, é preciso criar padrões nos contratos de licitação.
“Tanto é que a própria contratação do artista a gente pede que a administração faça um chamamento público pra sociedade escolher o artista e, lógico, toda a estrutura seria licitada”, diz o coordenador da ONG, Diego Ramalho.

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