MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

sexta-feira, 4 de maio de 2012

Subprodutos da carne bovina aquece mercado em MS


O Brasil busca novos mercados para ampliar as vendas para o exterior.
Partes do boi que antes eram descartadas, agora são vendidas.

Do Globo Rural

Em um frigorífico de Campo Grande, duas mil cabeças de gado são abatidas por dia. Os miúdos representam 30% da produção total, são mais de 22 mil toneladas por mês.
Bucho, coração, rim, tendões, pâncreas e testículos estão entre os comestíveis mais procurados. Na culinária exótica entram ainda a artéria aorta e o vergalho bovino. O pâncreas também é usado na fabricação de insulina para diabéticos.
Metade da produção de miúdos é exportada. No mercado interno existe ainda a procura pelo cupim, fígado e mocotó.
Os miúdos representam de 10 a 15% do faturamento da empresa e o mercado ainda tem espaço para os subprodutos.
A bílis e o cálculo biliar são retirados de um líquido que fica na vesícula do animal. As tripas também têm grande aceitação na Europa, Rússia e na África, prova disso, é que 90% do total é exportado.
Antes de serem comercializadas, as tripas passam por um rigoroso processo de limpeza. É preciso eliminar qualquer material contaminante já que a tripa vai ser utilizada pela indústria de alimentos, principalmente no revestimento de embutidos, como salsicha e mortadela. Até o que sobra tem utilidade, vira farinha de carne e ossos, ração para peixes, frangos e porcos.
"Hoje não se deixa de aproveitar nada. O mercado é competitivo e temos que aproveitar todo o animal", explica Marco Batiston, coordenador do abate.

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