MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

sábado, 26 de maio de 2012

Único no RS, banco de ossos de Passo Fundo está com estoque baixo


Mais de 520 transplantes já foram feitos no Hospital São Vicente de Paulo.
Com artrite, a paciente Nelci aguarda há 11 meses por um doador na região.

Do G1 RS, com informações da RBS TV

Único no Rio Grande do Sul, o banco de ossos de Passo Fundo está preocupado com a baixa no estoque. O Hospital São Vicente de Paulo, que desde 1992 já realizou 522 transplantes desse tipo, precisa de doadores.
Em tratamento contra artrite, a paciente Nelci Locatelli, de Nova Boa Vista, na Região Noroeste, aguarda há 11 meses por um doador de ossos. Ela precisa substituir uma prótese. Enquanto a cirurgia não é realizada, ela depende dos filhos até para caminhar:
“Ela precisa de mim para tudo, eu sou a perna dela, passo 24 horas em volta dela”, conta a filha Rosemari. “Eu passava o dia caminhando, estava muito melhor que agora”, lamenta Nelci.
Médico do hospital, Francisco Neto ressalta a necessidade de tecidos ósseos no banco de Passo Fundo. Sem doadores, muitos procedimentos precisam ser reagendados:
“Nosso estoque está baixo, então o número de cirurgias diminui, elas têm que ser remarcadas. Quando há o tecido, são feitas mais de 100 cirurgias odontológicas por mês, e em torno de 20 ortopédicas por mês”.
Pessoas diagnosticadas com morte cerebral são doadores em potencial. No entanto, tudo depende da permissão da família. Este processo, segundo os médicos, é o que torna a doação mais complicada.
Para cada doador, é possível coletar mais de 100 segmentos ósseos, segundo o hospital. Com o tecido coletado, podem ser feitas cirurgias de próteses no joelho, quadril, coluna vertebral, entre outros procedimentos.

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