Mais de 520 transplantes já foram feitos no Hospital São Vicente de Paulo.
Com artrite, a paciente Nelci aguarda há 11 meses por um doador na região.
Em tratamento contra artrite, a paciente Nelci Locatelli, de Nova Boa Vista, na Região Noroeste, aguarda há 11 meses por um doador de ossos. Ela precisa substituir uma prótese. Enquanto a cirurgia não é realizada, ela depende dos filhos até para caminhar:
“Ela precisa de mim para tudo, eu sou a perna dela, passo 24 horas em volta dela”, conta a filha Rosemari. “Eu passava o dia caminhando, estava muito melhor que agora”, lamenta Nelci.
Médico do hospital, Francisco Neto ressalta a necessidade de tecidos ósseos no banco de Passo Fundo. Sem doadores, muitos procedimentos precisam ser reagendados:
“Nosso estoque está baixo, então o número de cirurgias diminui, elas têm que ser remarcadas. Quando há o tecido, são feitas mais de 100 cirurgias odontológicas por mês, e em torno de 20 ortopédicas por mês”.
Pessoas diagnosticadas com morte cerebral são doadores em potencial. No entanto, tudo depende da permissão da família. Este processo, segundo os médicos, é o que torna a doação mais complicada.
Para cada doador, é possível coletar mais de 100 segmentos ósseos, segundo o hospital. Com o tecido coletado, podem ser feitas cirurgias de próteses no joelho, quadril, coluna vertebral, entre outros procedimentos.
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