MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

quarta-feira, 9 de maio de 2012

Vendas de carne suína à Rússia têm recuperação em abril, aponta Abipecs


Após embargos, país voltou a ser principal comprador, com fatia de 29,15%.
No mês, foram exportadas 13,9 mil toneladas do produto brasileiro à Rússia.

Da Reuters

A Rússia voltou a ser o principal comprador de carne suína brasileira em abril, com uma participação de 29,15% do total exportado, disse a Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (Abipecs) nesta quarta-feira (9).
No mês passado, foram exportadas 13,9 mil toneladas do produto brasileiro à Rússia, ou quase metade do total que o Brasil exportou aos russos no primeiro quadrimestre.
"A melhora nas vendas ocorreu após quatro frigoríficos brasileiros terem sido aprovados para exportação, em meio a um embargo imposto por Moscou aos Estados do Rio Grande do Sul, Paraná e Mato Grosso, há onze meses", afirmou a Abipecs em nota.
De janeiro a abril deste ano, o Brasil vendeu 30,29 mil toneladas ao mercado russo, ainda uma queda de 55,59% em volume na comparação com o mesmo período de 2011, quando não havia o embargo.
"O site do serviço de Inspeção Sanitária Agrícola da Rússia continua a publicar informes negativos, sendo impossível prever um resultado que restabeleça as vendas (totais) para aquele mercado no curto prazo", ponderou a Abipecs em nota.
Apesar da recuperação russa em abril, as exportações totais do produto brasileiro registraram queda de 6,3% em volume, ante o mesmo mês de 2011. Em volume, as vendas somaram 47,73 mil toneladas, ou US$ 125,22 milhões - quase 14% abaixo da receita em abril do ano passado.
No acumulado do ano, de janeiro a abril, os embarques subiram 1,39%, para 171,46 toneladas, porém a receita registrou queda de 3,5% em relação aos quatro primeiros meses de 2011.
Limites na Argentina
O país sul-americano manteve suas restrições ao produto brasileiro, impostas em fevereiro.
"Continua tudo na estaca zero. As autorizações para a entrada do produto são liberadas a conta-gotas, e o Brasil sequer conhece o critério utilizado para obter as autorizações", disse em nota o presidente da Abipecs, Pedro de Camargo Neto.
"Reconhecemos a boa vontade do ministro Mendes Ribeiro (da Agricultura), porém, ele parece não ter conseguido apoio no restante do governo federal. Passaram-se três meses e a solução não está à vista".
Segundo a associação, o Estado Rio Grande do Sul é o mais prejudicado com as restrições argentinas.
O Brasil exportou 473 toneladas, ou US$ 1,60 milhão para a Argentina, em abril, queda de 85,46% em volume e 87,66% em receita, em relação a igual período do ano passado.
Em segundo lugar como comprador da carne suína brasileira, em abril, ficou a Ucrânia, com a aquisição de 11,84 mil toneladas, ou 24,81% das vendas em abril.
Hong Kong ficou em terceiro, com 17,46%, seguida de Angola e Singapura.

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