Agropecuária tem lugar de destaque na Rio+20

Começa nesta quarta (13), no RJ, o encontro sobre soluções sustentáveis.
Ongs, comunidades científicas, sociais, políticas e empresas fazem parte.

Do Globo Rural

O Parque Nacional da Tijuca é uma grande floresta dentro do Rio de Janeiro. Aos pés deste cenário está o palco mundial das discussões sobre meio ambiente e desenvolvimento sustentável.
Segurança alimentar, clima, biodiversidade, produção agrícola e consumo são temas que vão estar em debates por vários pontos da cidade.
A Rio+20 não quer tratar meio ambiente de forma isolada, mas junto com as questões sociais e econômicas. Erradicação da pobreza, qualidade de vida e a chamada economia verde, a exploração eficiente dos recursos naturais, com menor impacto ambiental possível estarão em pauta.
O conceito não é novo e ainda está em construção. As discussões começaram na primeira reunião mundial para tratar de meio ambiente na década de 70, em Estocolmo, na Suécia. Na Rio 92, houve o reconhecimento de que os países mais desenvolvidos precisavam dar apoio financeiro e tecnológico para que o mundo inteiro pudesse implantar o desenvolvimento sustentável.
A agropecuária tem lugar de destaque na conferência. Experiências inovadoras e as tecnologias aplicadas no país estão concentradas em um armazém. O visitante pode entrar em um túnel e conhecer o meio agrícola. Painéis mostram a maneira errada e a certa de produzir alimentos e tratar o meio ambiente.
Em uma montagem, uma fazenda está desmatada e os rios, degradados. As carvoarias destruiram a vegetação nativa e poluiram o ar. Na sequência, fotos mostram técnicas de replantio de árvores em volta de nascentes e o resultado final é uma propriedade totalmente recuperada.