MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

sábado, 23 de junho de 2012

Colheita de supersafra de milho chega a 8,3% de área em Mato Grosso


Estado deve colher acima de 13 milhões de toneladas.
Colheita avança em função de menor volume de chuvas no estado.

Leandro J. Nascimento Do G1 MT

milho em Sorriso (Foto: Leandro J. Nascimento/G1)Milho deve bater recordes em Mato Grosso.
(Foto: Leandro J. Nascimento/G1)
O tempo aberto na maior parte de Mato Grosso impulsionou a colheita da segunda safra de milho esta semana. Nesta temporada o estado deve registrar recorde absoluto e superar a marca de 13 milhões de toneladas, sendo o resultado o maior da história. Até a última semana, 8,3% dos 2,5 milhões de hectares cultivados com o cereal foram percorridos pelas máquinas. Ou seja, pouco mais de 210 mil hectares. É o que apontou nesta sexta-feira (22) o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea).
Cleber Noronha, analista de mercado, diz que os trabalhos evoluíram na comparação com o mesmo período do ano passado. À época, a colheita da safra atingia 5% de 1,75 milhão de hectares. A retirada da produção das lavouras não começou de maneira antecipada, mas evoluiu mediante contribuição do tempo, lembra o especialista.
"O período de colheita será o mesmo da safra passada. Mas no ano passado os 5% colhidos representavam 87 mil hectares. O tempo seco favorece o milho", destacou o analista.
De acordo com o Imea, há regiões no estado com percentual de colheita acima da média estadual. É o caso do médio norte, onde está a maior área cultivada. Ao todo, destinaram-se 1,2 milhão de hectares e a colheita chega a 8,8%. No oeste, o percentual chega a 11% de 338.350 hectares.
No centro-sul foram 8,2% colhidos de 139,4 mil hectares plantados. Em todas as regiões há movimentação de máquinas nas lavouras, apontou o Imea nesta sexta-feira: noroeste 5,2% colhidos; norte 7,2%; nordeste 7,2%; sudeste 7%.
ComércioDe acordo com o Imea, a comercialização da safra no estado alcançou 56%, percentual 6,4 pontos abaixo do volume negociado na igual época do ciclo 2010/11 e que estava em 62,4%.
Para Cleber Noronha, o produtor rural espera por preços mais atrativos. "A comercialização não mudou tanto. Com a revisão dos números de safra, mudaram-se os números para a comercialização. Caiu em função da média ponderada", cita o especialista.

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