MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Conta de energia elétrica aumenta por falta de mão de obra em RO


Rotatividade de funcionários atrasa leitura de energia e entrega de faturas.
Contratados são treinados e abandonam emprego por novas propostas.

Larissa Matarésio Do G1 RO
Fachada da Eletrobrás Distribuição Rondônia (Foto: Jenifer Zambiazzi/G1)Fachada da Eletrobrás Distribuição Rondônia (Foto: Jenifer Zambiazzi/G1)
Tudo isso tem gerado transtorno aos moradores de Porto Velho, que recebem as contas de energia atrasadas. A leitura mensal foi trocada por média anual desde março de 2012. Isso ocorre porque os funcionários treinados pela Eletrobrás Distribuição Rondônia estão abandonando o trabalho por melhores propostas.
Com o fim do monopólio dos Correios, a Eletrobrás (antiga Ceron), contratou nova empresa para fazer a leitura e entrega das faturas da conta de energia. Durante a transição, a terceirizada teve problemas, já que precisou contratar funcionários inexperientes para desempenhar tais suas funções.
O procurador da Presidência da Eletrobrás, Efraim Cruz, enfatiza que além do déficit de técnicos qualificados, o fluxo de troca da mão de obra é alto . “O problema é que o mercado está tão aquecido que existe uma rotatividade muito grande. Até a empresa encontrar um funcionário e treiná-lo leva tempo, e esse processo tem demorado ainda mais, porque assim que esse funcionário treinado está apto para o mercado e começa a trabalhar, vem outra empresa e faz nova proposta. E daí temos que recomeçar todo o processo de contratação e treinamento.”, afirma.
Nessas ocasiões, Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), órgão que regulariza o setor energético, permite que a empresa gere a fatura por média anual. É feita uma ponderação dos últimos 12 meses, que segundo o procurador não prejudica o consumidor, já que a leitura será regularizada e os valores menores ou maiores serão reajustados. O tempo determinado para correção é de até quatro meses.
Relógio de leitura de energia elétrica (Foto: Jenifer Zambiazzi/G1)Relógio de leitura de energia elétrica
(Foto: Jenifer Zambiazzi/G1)
Reclamações
Esse é o caso de Luciana Ferreira e Daria Lúcia que foram até a Eletrobrás em busca de solução. Luciana pediu uma releitura do relógio inconformada com o aumento. “Eu recebia uma conta de R$ 110 a R$ 120 por mês. Depois de toda essa confusão, mês passado recebi mais de R$500. É um valor muito mais alto do que utilizo.”
Daria Lúcia, que recebeu uma conta de R$ 700, ainda tentou negociar a dívida e pediu o parcelamento. “Eles me disseram que a parcela viria dividida em cinco vezes dentro da própria conta de energia, mas o que aconteceu é que chegou a nova conta de energia e uma nova fatura com o valor das parcelas.”
Bruna Gomede, preocupada com o atraso, foi até a Central retirar a segunda via para pagamento, e percebeu que além desse problema suas contas estão mais altas. Explica que ao pedir a revisão foi orientada a fotografar seu relógio de energia e levá-la até a Eletrobrás para acelerar o processo.
Medidas tomadas
Foi determinado que não serão cobradas multas e juros por contas atrasadas a partir do mês de março, assim como não haverá acionamento dos mecanismos de proteção ao crédito.
Pensando em diminuir os transtornos causados, a empresa aumentou os canais de comunicação, facilitando a impressão da segunda via facilitada que poderá ser retirada apenas com o número da unidade consumidora. Também entrará no ar em um prazo de quinze dias um chat com atendentes para responder dúvidas online.

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