MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

terça-feira, 19 de junho de 2012

Crescimento da Classe C alavanca a economia e cria novas oportunidades de negócios


Folha Vitória
Alcione Coutinho
Redação Folha Vitória
Sonhos distantes de consumo agora se realizam mais facilmente para uma boa parcela da população do País. Mais precisamente para 4 milhões de pessoas, ou seja, 53,9% dos brasileiros que  ganharam o codinome de nova classe C.

Essas pessoas passaram a ter o poder de compra e do empreendedorismo. Com o bolso recheado de dinheiro, elas começaram a adquirir produtos mais caros, como: viagens, tratamentos de beleza e equipamentos de informática. Além disso, passaram a investir em educação.

Ao mesmo tempo, com a conta bancária mais farta, a facilidade de realizar o sonho de abrir um pequeno negócio foi acalentado. O alvo dos novos endinheirados, na maior parte das vezes, são as áreas de alimentos e serviços.

“A nova classe C sabe dar valor ao dinheiro. Por isso, escolhe muito bem o que consome e onde vai investir seu dinheiro. Principalmente, ao abrir um negócio. Normalmente, essas pessoas põem a barriga no balcão e fazem questão de atender sua clientela para saber o que ela quer”, explica o sócio-diretor do Instituto de Pesquisa Data Popular, Renato Meirelles.

Ele afirma que esses dados são provenientes de uma série de entrevistas feita pelo Data Popular mais informações coletadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Um universo de mais de 50 mil entrevistas.

Renato Meirelles ressalta que a alavancada da nova classe média aconteceu por causa do aumento do salário mínimo. “A média de salário dessas pessoas é de R$ 2.500,00 por família”, frisa.

Ele destacou, ainda, que para atender essas pessoas é preciso conhecê-las bem. Renato Meirelles fará palestra em Vitória, nesta terça-feira (19), a convite do Sebrae/ES, no Teatro da UFES, às 19 horas, em Vitória. O tema do evento será "O Consumo e o Empreendedorismo na nova classe média brasileira".

Renato dará dicas de como as micro e pequenas empresas podem abocanhar o mercado desses emergentes.

Formada por 104 milhões de brasileiros, a classe C ou Nova Classe Média movimentou ano passado mais de R$ 1 trilhão e se tornou majoritária no País, suplantando as classes A e B juntas (a elite). E as mulheres, cuja renda cresceu 71% em dez anos (entre 2001 e 2011), deixam de ser coadjuvantes nesse mercado consumidor e assumindo o papel de protagonista.

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