MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

segunda-feira, 25 de junho de 2012

'É uma tristeza', diz paciente do HC de Curitiba que teve exame cancelado


Com artrose, Isaura Domingues voltou para casa sem atendimento.
Servidores técnico-administrativos estão parados há 2 semanas.

Do G1 PR com informações da RPC TV
Pacientes do Hospital de Clinicas (HC) da Universidade Federal do Paraná (UFPR) com consultas e exames marcados para esta segunda-feira (25) voltaram para casa sem atendimento. O motivo é a paralisação dos servidores técnico-administrativos, iniciada há duas semanas.

Foi o que aconteceu com Isaura Domingues. Depois de esperar nove meses para fazer o exame, a paciente terá que reagendar o procedimento. Ela sofre de artrose e precisa de uma cirurgia para voltar a andar normalmente. “É uma tristeza muito grande de chegar aqui e ter que voltar”, desabafou.
O mesmo aconteceu com Ângela Pereira. Ela saiu às três da manhã de Telêmaco Borba, a 246 km de Curitiba, para trazer a mãe para realizar os exames na capital, mas não conseguiu atendimento. “Ela tem pressão alta e está com a tiroide avançada. A gente fica com medo de dar um outro AVC, porque já é a segunda ameaça de AVC que deu nela. Estou bem nervosa com isso”, confessou.
A greve provocou a interrupção da coleta do laboratório clínico e dos exames de imagem, suspensos há dez dias. Desde então, mais de dez mil exames deixaram de ser realizados, prejudicando 3.850 pacientes. Os exames só estão sendo feitos nos pacientes internados, com câncer ou que precisam de transplante.
De acordo com a direção do HC, sem os exames em mãos, os médicos ficam impedidos de fazer o acompanhamento dos pacientes. Por essa razão, as consultas foram canceladas a partir desta segunda. “Se o exame não se concretizou, a consulta não será efetiva. Então é melhor o individuo não comparecer e, após a paralisação, remarcar a sua avaliação”, explicou a diretora geral do HC, Heda Amarante.
Ao todo, o hospital conta com 1,9 mil funcionários efetivos, sendo que cerca de 300 estão parados, o que já vem causando sérias consequências. Em todo hospital, entre 80 e 90 leitos estão vazios porque os funcionários não estão trabalhando.
Os servidores reivindicam reposição salarial de 22% e um plano de carreira. “Hoje, de cada dez concursados novos, seis desistem de trabalhar na universidade em menos de três anos. Para evitar essa situação, nós queremos aumento salarial que garanta a qualidade no atendimento”, afirmou Bernardo Pilotto, um dos representantes dos grevistas.
O HC orienta que, após o término da greve, os pacientes entrem contato com a instituição para reagendamento das consultas e exames, pelo telefone (41) 3360-1800, ou diretamente com os ambulatórios:
SAM 01 – (41) 3360-7847
SAM 02 – (41) 3360-7892
SAM 03 – (41) 3360-7842
SAM 04 – (41) 3360-7899
SAM 05 – (41) 3360-7871
SAM 06 – (41) 3360-7852
SAM 07 – (41) 3360-7853
SAM 08 – (41) 3360-7848
SAM’s 09 e 10 – (41) 3360-7977
SAM 11 – (41) 3360-7986
SAM 12 – (41) 3360-7997
SAM 14 – (41) 3209-6666
SAM 19 – (41) 3360-7836
SAM 20 – (41) 3360-1800 – ramal 6374 ou 6375
SAM 21 – (41) 3598-0160
SAM 22 – (41) 3598-0121
SAM 24 – (41) 3360-1800 – ramal 6652
SAM 25 – (41) 3360-7858
* Na carteirinha do paciente consta o número do ambulatório com a sigla SAM (Serviço de Ambulatório Médico) ao lado da clínica a ser atendido.

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