MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Empreendimentos comerciais em MS apostam em energia sustentável


Energia elétrica é o segundo maior custo no orçamento da rede hoteleira.
Laboratório usa selo verde para atestar eficiência energética.

Do G1 MS

Buscar novas fontes de energia é uma preocupação para os prédios comerciais. Para alguns estabelecimentos do ramo de hotelaria em Mato Grosso do Sul, a conta de luz é o segundo maior custo no orçamento. "Você começa a utilizar gás natural, a trocar todas suas lâmpadas, a colocar sensores e economizadores de energia nos apartamentos. São várias ações paliativas para reduzir o custo, e consequentemente você está ajudando o meio ambiente", afirma Leonardo Lorenzetti, presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis.
A preocupação com a sustentabilidade é uma bandeira antiga de um dos principais roteiros turísticos do país: o município de Bonito, a 300 km de Campo Grande. Um hotel, que está em fase de acabamento, foi construído para consumir 70% menos energia. Janelas amplas permitem a passagem da luz natural. Vidros com proteção térmica ajudam a diminuir o uso de ar condicionado. No telhado, ralos captam a água da chuva, que será reaproveitada. Placas solares também devem diminuir o uso da eletricidade.
Em Campo Grande, uma empresária está projetando um hotel de luxo e sustentável. O investimento de R$ 28 milhões será financiado pelo Fundo Constitucional do Centro-Oeste. O projeto ainda não saiu do papel, mas deve ficar pronto antes da Copa do Mundo de 2014. O hotel também terá autogeração de energia, aquecimento solar, cobertura vegetal sobre o telhado e reaproveitamento da água da chuva. A intenção é conseguir o selo verde. "Temos de conscientizar os arquitetos de que as novas obras tenham, pelo menos, o apoveitamento solar, que é o mais simples para evitar o consumo de tanta energia", afirma a empresária Beatriz Samescki, responsável pelo empreendimento.
O selo verde faz parte de uma iniciativa que busca destacar as iniciativas que pregam a eficiência energética. "Através da análise do projeto, será emitida uma etiqueta. O proprietário constrói a edificação e, ao término, deve voltar ao laboratório para que se faça a análise daquilo que foi construído frente ao que foi projetado. Se houver incoerência entre o que foi projetado e executado, a nota da etiqueta será revisada", explica o coordenador do projeto, Wagner Augusto Andreasi.

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