MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

sábado, 30 de junho de 2012

Escola de Porto Velho instala câmeras para evitar bullying e furtos


Sistema de segurança foi comprado com colaboração dos pais de alunos.
Segundo diretor, ocorrências de brigas acabaram

Larissa Matarésio Do G1 RO
Escola possui 50 câmeras espalhadas pelo pátio, entradas e cantina. (Foto: Larissa Matarésio/G1)Escola possui 50 câmeras espalhadas pelo pátio, entradas
e cantina. (Foto: Larissa Matarésio/G1)
O Colégio Tiradentes da Polícia Militar, em Porto Velho, possui 50 câmeras de monitoramento e vigilância instaladas nos pátios, quadras, cantina e entradas da escola. A previsão é adquirir mais 32 câmeras para serem instaladas nas salas de aula. Medida foi apoiada pelos pais dos alunos e resolveu problemas de brigas, bulliyng e pequenos delitos. Um dos casos de furto foi encaminhado para a delegacia.
Para evitar que ocorrências desse tipo se repitam, a ideia foi apresentada aos pais dos alunos. “Eu tive a ideia e coloquei em questão para os pais decidirem em conselho. A medida foi aprovada por unanimidade. Os pais sabem a importância de manter a segurança das crianças”, conta o diretor-geral do colégio, tenente-coronel Marcos Rocha.
A escola que tem mais de 1,5 mil estudantes divididos em dois turnos principalmente entre os horários de 7h às 18h30, sendo que no período de entrada e saída dos estudantes é o ponto mais crítico. “Temos cuidados redobrados nesses horários, já que o risco de entrar pessoas que não fazem parte do quadro da escola é maior, nesses momentos de pico, dois policiais militares ficam na central de monitoramento de olho nos monitores”, reforça o diretor.
Os alunos Wesley Kennedy, de 14 anos, e Larissa Moreira, de 13 anos, dos 9º e 8º ano do ensino fundamental dizem não se incomodar com a vigilância extra. “As câmeras trouxeram benefícios, nos traz a sensação de que as pessoas aqui dentro estão tentando ser melhores”, avalia Wesley.
“Tem gente que disse que invade a privacidade, na minha opinião eu não acho. As câmeras fizeram com que alunos que antes ficavam fora das salas matando aula, parassem com isso. Muita coisa mudou nos alunos, até as brigas pararam”, garante Larissa.
Surtiu efeito
O principal objetivo ao implantar as câmeras é impedir o uso de drogas, evitar brigas entre os alunos e medidas preventivas quanto ao bullying. Segundo o diretor, as mudanças depois das câmeras são visíveis. “As brigas praticamente acabaram, conseguimos até mesmo coibir pequenos furtos que antes aconteciam entre os estudantes, sem contar com a segurança que demos aos pais”, diz o coronel Marcos.
Tenente coronel Marcos Rocha, diretor do colégio Tiradentes de Polícia Militar. (Foto: Larissa Matarésio/G1)Tenente-coronel Marcos Rocha, diretor do
colégio Tiradentes de Polícia Militar.
(Foto: Larissa Matarésio/G1)
O sistema de câmeras e monitoramento foi todo comprado pelos pais dos alunos através de arrecadações e doações e custou ao todo, em torno de R$ 18 mil. Fora este sistema, a escola trabalha com o diálogo, reuniões de pais e mestres, orientações psicopedagógicas e palestras para os alunos. “Sabemos que existe um limite, não temos câmeras no banheiro, por exemplo, que é um local de privacidade e deve ser respeitado. Temos que pensar, que hoje, todos os lugares em que vamos, como bancos ou na própria rua, estamos sendo monitorados, com a escola não seria diferente”, ressalta Marcos.

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