Documento final ressalta união de setores e parcerias público-privadas.
Fórum reuniu 1.400 representantes do setor privado em 4 dias de debates.
Ao fim de quatro dias de debates no Fórum de Sustentabilidade Empresarial, executivos, empresários e investidores firmaram cerca de 200 compromissos sobre temas como carbono neutro, biodiversidade, investimentos sociais, preservação do meio ambiente e uso racional da água e outros recursos naturais. Na noite desta segunda-feira (18), reunidos num hotel na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, representantes do setor privado assinaram um documento, com comprimissos e propostas, a ser levado aos líderes mundiais que se reunirão na Rio+20.
Executivos de todo o mundo discutem o documento final do fórum (Foto: Lilian Quaino/G1)O documento do fórum ressalta o potencial da colaboração de diferentes setores e das parcerias público-privadas nas mudanças que devem ser feitas em temas de interesse global como água, energia, alimentos e o empoderamento da mulher. Mostra ainda o poder das inovações do setor privado para promover o desenvolvimento sustentável. O documento do fórum com propostas e recomendações será entregue ao secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, e aos chefes de Estado na quinta-feira (21), na Rio+20.
Com 1.400 representantes do setor privado, o Fórum de Sustentabilidade Empresarial da Rio+20 reuniu o maior número de empresários e executivos numa conferência da ONU, segundo os organizadores. O total de participantes chegou a 2.700 pessoas, com a adesão de representantes de governos e de universidades. O fórum foi organizado pelo Pacto Global, órgão da ONU para o setor privado.
Entre as propostas está um documento assinado por 45 CEOs de grandes corporações, dirigido aos governos, pedindo avanço nos investimentos para garantir acesso a água e a saneamento básico às populações. O lançamento de uma nova política corporativa para assistir empresas no desenvolvimento e na implementação de práticas relacionadas ao ecossistema e à biodiversidade é outro compromisso do setor privado.
Jovens do Afroreggae dão um show de bateria para
executivos e empresários (Foto: Lilian Quaino/G1)Cinco bolsas de valores (BM&FBovespa, Nasdaq OMX e as bolsas de Johannesburgo, Istambul e Egito) firmaram um compromisso de longo prazo para promover o investimento sustentável em seus mercados. Reunindo 4.600 companhias listadas, as bolsas prometem dialogar com investidores, analistas e empresas para estimular práticas ambientais, sociais e de governança responsáveis.
Ainda no setor financeiro, executivos de 37 bancos, fundos de investimento e companhias de seguro assinaram a Declaração do Capital Natural para que seus recursos sejam aplicados somente em empresas comprometidas com práticas de sustentabilidade e desenvolvimento social.
Mais de 70 organizações empresariais e governamentais apoiaram a política de economia verde, para que as corporações adotem práticas sustentáveis como o uso eficiente de energia e outros recursos naturais, e mais de 60 institutos de educação em negócios se comprometeram a colocar o desenvolvimento sustentável no currículo.
No encerramento do fórum, executivos e empresários de todo o mundo assistiram a um show da bateria de jovens do Afroreggae e provaram típicos petiscos cariocas como caldinho de feijão e linguiça acebolada.
Executivos de todo o mundo discutem o documento final do fórum (Foto: Lilian Quaino/G1)Com 1.400 representantes do setor privado, o Fórum de Sustentabilidade Empresarial da Rio+20 reuniu o maior número de empresários e executivos numa conferência da ONU, segundo os organizadores. O total de participantes chegou a 2.700 pessoas, com a adesão de representantes de governos e de universidades. O fórum foi organizado pelo Pacto Global, órgão da ONU para o setor privado.
Entre as propostas está um documento assinado por 45 CEOs de grandes corporações, dirigido aos governos, pedindo avanço nos investimentos para garantir acesso a água e a saneamento básico às populações. O lançamento de uma nova política corporativa para assistir empresas no desenvolvimento e na implementação de práticas relacionadas ao ecossistema e à biodiversidade é outro compromisso do setor privado.
Jovens do Afroreggae dão um show de bateria paraexecutivos e empresários (Foto: Lilian Quaino/G1)
Ainda no setor financeiro, executivos de 37 bancos, fundos de investimento e companhias de seguro assinaram a Declaração do Capital Natural para que seus recursos sejam aplicados somente em empresas comprometidas com práticas de sustentabilidade e desenvolvimento social.
Mais de 70 organizações empresariais e governamentais apoiaram a política de economia verde, para que as corporações adotem práticas sustentáveis como o uso eficiente de energia e outros recursos naturais, e mais de 60 institutos de educação em negócios se comprometeram a colocar o desenvolvimento sustentável no currículo.
No encerramento do fórum, executivos e empresários de todo o mundo assistiram a um show da bateria de jovens do Afroreggae e provaram típicos petiscos cariocas como caldinho de feijão e linguiça acebolada.
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