Estudo diz que capital amazonense terá 1.195 mil novos quartos até 2015.
Rio de Janeiro, Curitiba e São Paulo apresentam boas perspectivas.
A cidade de Manaus aparece entre as cinco das 12 cidades-sede da Copa do Mundo de 2014 com alto risco de ter superoferta hoteleira após a realização do mundial. A informação foi divulgada em um levantamento realizado pelo Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil (FOHB), divulgado nesta terça-feira (19), em São Paulo.
O estudo prevê que Manaus terá 1.195 mil novos apartamentos até 2015. A taxa de ocupação da capital do Amazonas, segundo o Placar da Hotelaria, pode cair de 68% para 59% nos hotéis econômicos e de 63% para 56% nos de nível padrão.
Além de Manaus, as cidades de Cuiabá, Belo Horizonte, Brasília e Salvador também aparecem com perspectivas de baixas taxas de ocupação a partir de 2015. Natal apresenta risco moderado. Por outro lado, Curitiba, Porto Alegre, Rio de Janeiro e São Paulo apresentam boas perspectivas de demanda após a realização do mundial.
Para medir o risco de superoferta, o levantamento estimou a taxa de ocupação em 2015 para cada mercado hoteleiro. Para isso, foram observadas a oferta e a demanda hoteleira no ano anterior ao que o estudo foi realizado (2011), o número de quartos de hotel existentes com os quartos que deverão ficar prontos até 2015; a demanda por hospedagem até 2015, a partir da demanda existente e a taxa de ocupação em 2015, dividindo a demanda estimada pela oferta projetada. O risco é maior quando a estimativa da taxa de ocupação em 2015 é mais baixa.
De acordo com dados da Unidade Gestora do Projeto Copa (UGP Copa) atualmente, o Amazonas conta com 11 mil leitos disponíveis. Ainda de acordo com a UGP Copa, até o fim de 2013, terão mais 2,5 mil disponíveis.
Para acordo com o coordenador da UGP no Amazonas, Miguel Capobiango, o estudo traz uma alerta para as propostas para a Copa. "Não tive acesso aos critérios do estudo, mas ele colobora para uma preocupação de não fomentarmos a criação de novos hotéis. É claro que teremos um aumento na construção no país inteiro, isso é obvio, mas estudos mostram que vamos ter um crescimento no turismo, mas sem grande explosão, até porque existe a crise mundial isso dificulta o cenário", comentou.
O presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis no Amazonas (Abih-AM), Roberto Bulbol, afirmou que o cenário da superoferta hoteleira já está presente no cenário atual. Segundo ele, são necessárias medidas que possam incentivar o fluxo maior de visitantes ao Estado. "Realmente temos essa situação. Hoje, a oferta já está maior que a procura. Temos mais apartamentos a oferecer do que a demanda. Até a Copa teremos novos hotéis e vamos, sim, correr esse risco. Cabe às autoridades preparar a cidade para receber mais turistas. É necessário o envolvimento de todos. Precisamos vender a nossa cidade", disse.
Superoferta hoteleira
O estudo prevê que Manaus terá 1.195 mil novos apartamentos até 2015. A taxa de ocupação da capital do Amazonas, segundo o Placar da Hotelaria, pode cair de 68% para 59% nos hotéis econômicos e de 63% para 56% nos de nível padrão.
Além de Manaus, as cidades de Cuiabá, Belo Horizonte, Brasília e Salvador também aparecem com perspectivas de baixas taxas de ocupação a partir de 2015. Natal apresenta risco moderado. Por outro lado, Curitiba, Porto Alegre, Rio de Janeiro e São Paulo apresentam boas perspectivas de demanda após a realização do mundial.
Para medir o risco de superoferta, o levantamento estimou a taxa de ocupação em 2015 para cada mercado hoteleiro. Para isso, foram observadas a oferta e a demanda hoteleira no ano anterior ao que o estudo foi realizado (2011), o número de quartos de hotel existentes com os quartos que deverão ficar prontos até 2015; a demanda por hospedagem até 2015, a partir da demanda existente e a taxa de ocupação em 2015, dividindo a demanda estimada pela oferta projetada. O risco é maior quando a estimativa da taxa de ocupação em 2015 é mais baixa.
De acordo com dados da Unidade Gestora do Projeto Copa (UGP Copa) atualmente, o Amazonas conta com 11 mil leitos disponíveis. Ainda de acordo com a UGP Copa, até o fim de 2013, terão mais 2,5 mil disponíveis.
Para acordo com o coordenador da UGP no Amazonas, Miguel Capobiango, o estudo traz uma alerta para as propostas para a Copa. "Não tive acesso aos critérios do estudo, mas ele colobora para uma preocupação de não fomentarmos a criação de novos hotéis. É claro que teremos um aumento na construção no país inteiro, isso é obvio, mas estudos mostram que vamos ter um crescimento no turismo, mas sem grande explosão, até porque existe a crise mundial isso dificulta o cenário", comentou.
O presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis no Amazonas (Abih-AM), Roberto Bulbol, afirmou que o cenário da superoferta hoteleira já está presente no cenário atual. Segundo ele, são necessárias medidas que possam incentivar o fluxo maior de visitantes ao Estado. "Realmente temos essa situação. Hoje, a oferta já está maior que a procura. Temos mais apartamentos a oferecer do que a demanda. Até a Copa teremos novos hotéis e vamos, sim, correr esse risco. Cabe às autoridades preparar a cidade para receber mais turistas. É necessário o envolvimento de todos. Precisamos vender a nossa cidade", disse.
Superoferta hoteleira
Premissas | Total | Econômico | Midscale | Upscale |
---|---|---|---|---|
Oferta 2011 | 3.235 | 1.286 | 1.355 | 594 |
Ocupação 2011 | ND | 68% | 63% | ND |
Demanda base 2011 | ND | 871 | 854 | ND |
Crescimento Médio Anual | ND | 6.0% | 6.2% | ND |
Nova Oferta até 2015 | 1.195 | 569 | 581 | 45 |
Demanda adicional 2015 | ND | 229 | 234 | ND |
Ocupação em 2015 | ND | 59% | 56% | ND |
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