MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

domingo, 10 de junho de 2012

Mercado de lareiras convencionais e ecológicas aquece no inverno


Empresários investem em ambos os segmentos.
Modelo ecológico funciona a etanol.

Do PEGN TV

O mercado de lareiras está aquecido com a chegada do inverno. As lareiras modernas, ecológicas, movidas a etanol, são as mais procuradas. Mas sempre há, ainda, mercado para as tradicionais.
Os empresários Mourival Ramos e Jura Nogueira trabalham com modelos convencionais há 30 anos. Em um galpão em São Paulo são feitos dois modelos de lareira: uma pronta, que é só chegar e instalar. E outra de embutir, com alvenaria.
“Quando você vê uma lareira bonita revestida com granito, pedra, madeira e tudo, você pode saber que, internamente, tem a parte funcional que é o que nós fabricamos”, diz Ramos.
A produção de uma lareira começa com o desenho. Ele pode ser feito na empresa ou o cliente pode trazer pronto.
Depois começa a fabricação. Os funcionários fazem o corte das chapas de aço, dobram e soldam as peças. A pintura é a última etapa. Um dos modelos que mais vendem é o metálico. E mesmo custando mais que o dobro do preço, a lareira pré-montada não implica no transtorno que a obra de alvenaria exige. O modelo metálico custa R$ 3 mil. Uma lareira para alvenaria tem um metro de base. Ela sai a partir de R$ 1,8 mil.

A fábrica faz 20 lareiras por mês. No inverno a produção dobra. A empresa chega a faturar cerca de R$ 60 mil.
Caroline Ferreira tem uma lareira em alvenaria. Para o acabamento, ela optou pelo mármore branco. “Não tem coisa melhor do que no frio acender a lareira, pegar os amigos, fazer um fondue”, revela.
Modelo ecológico
Os empresários Alexandre e André Macchiori fabricam lareiras a lenha, a gás e um modelo ecológico, que funciona a etanol. Eles começaram a produção em 2005, com um capital de R$ 250 mil.
Na empresa trabalham 20 funcionários. Para a fabricação da lareira ecológica, as chapas de aço chegam cortadas de uma empresa terceirizada.
O restante do processo é feito na própria empresa: a dobra das chapas, a solda e o acabamento, que pode ser em pedra, madeira ou vidro.
“É uma lareira simples fácil de instalar, não precisar de circulação de ar nem de obra complexa. Se for instalar em granitos, pedras, é só tomar o cuidado de não estar próximos a cortinas, tapetes”, explica Macchiori.
A venda do modelo representa 50% dos pedidos. A empresa fabrica 100 lareiras por mês. Entre abril e agosto, a produção dobra. Os preços começam a partir de R$ 2 mil.
Márcia Medeiros mora em um apartamento na Zona Oeste de São Paulo. Ela comprou uma lareira a etanol, há um ano, e investiu R$ 3,2 mil.
A lareira a etanol tem uma vantagem bem interessante em relação aos outros modelos. Ela é móvel, tem rodinhas que facilitam o transporte do equipamento de um ambiente para outro da casa. Nos dias mais frios, Márcia leva a lareira que fica na sala para aquecer o quarto dela. O equipamento deixa o local quentinho. “É bem bacana. O quarto é grande, então fica bem gostoso assistir TV num ambiente quentinho”, relata.
André e Alexandre estão otimistas com as vendas neste inverno. Eles já projetam um crescimento para o ano que vem em torno de 20%. “Eu acredito muito em crescimento no ano que vem. Em 2013, com a proximidade da Copa do Mundo, hotéis, apartamentos, sempre com uma demanda crescente. Eu acredito mais no ano que vem.”

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