MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

sábado, 30 de junho de 2012

Milho safrinha deve ter colheita recorde no Paraná, aponta governo


Novos números da Secretaria de Agricultura foram divulgados nesta sexta.
Estado deve colher 10,3 milhões de toneladas de milho.

Do G1 PR

Colheita de milho neste ano será 62% maior que em 2011 (Foto: Divulgação/AENotícias)Colheita de milho neste ano será 62% maior
que em 2011 (Foto: Divulgação/AENotícias)
A expectativa da Secretaria de Agricultura e Abastecimento (Seab)do Paraná para a colheita da segunda safra de milho é que as lavouras do estado produzam 10,3 milhões de toneladas do grão. Essa quantidade é 62% maior que a colhida no mesmo período, em 2011, e, conforme a Seab, representa a maior colheita do milho safrinha da história do Paraná.
Segundo a secretaria, os novos números aumentaram também a projeção da colheita de grãos no estado para 31,5 milhões de toneladas. Em 2011, a produção total chegou a 31,9 milhões de toneladas.
O crescimento na colheita de milho também deve compensar a quebra que houve nas lavouras de soja do Paraná, devido à seca dos primeiros meses do ano. Para a Seab, os efeitos da seca não serão sentidos nas lavouras de milho e trigo, principais produtos colhidos no estado duranto o inverno.
Riscos
Apesar de positivos, os números positivos da lavoura de milho ainda são ameaçados. Segundo a Seab, as geadas que caíram no Paraná em algumas regiões chegaram a afetar uma pequena parte das plantações. Para que a expectativa se transforme em realidade, será necessário que que o frio não danifique outras áreas.
Feijão e trigo
As mesmas geadas foram decisivas para a queda significativa na produção de feijão. Da expectativa de 408,4 mil toneladas, devem ser colhidas apenas 321 mil toneladas. A queda na produção já fez com que os preços subissem até 52,1%, no caso do feijão preto.
Para o trigo, a expectativa é que a colheita sofra queda em 2012. O motivo é a redução da área plantada em relação a 2011, que caiu de 791 mil hectares para 768 mil hectares. Conforme a Seab, o motivo é que os produtores estão descontentes com os preços obtidos na venda do grão, que não são suficientes para cobrir os custos do plantio.

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