Morte de bebê motivou investigação no HU de Dourados, diz MPF.
Hospital diz que foi aberta sindicância para apurar possíveis falhas.
O Ministério Público Federal (MPF) e a Polícia Federal (PF) investigam a demora na realização de partos no Hospital Universitário (HU) de Dourados, a 225 km de Campo Grande. As investigações, que começaram na última terça-feira (29) e tiveram alguns pontos divulgados nesta segunda-feira (4), apuram a morte de um bebê e o nascimento de uma criança com sequelas cardíacas durante os procedimentos. A direção do HU informou que ainda não foi notificada oficialmente.
Os casos passaram a ser investigados após denúncia dos pais das crianças ao MPF, que abriu dois inquéritos civis. O órgão determinou à PF abertura de investigação policial e à Secretaria Estadual de Saúde (SES) realização de auditoria no setor de Maternidade e Obstetrícia do HU.
Segundo a PF, o delegado José Antônio de Oliveira Franco pediu inicialmente as fichas dos pacientes e a intimação dos pais para que prestem depoimento. Entretanto, outras pessoas devem ser ouvidas, incluindo os membros da equipe médica do HU que fizeram os partos.
Sobre a auditoria no HU de Dourados, a SES informou apenas que está em andamento e deve ser concluída nos próximos dias. Dentre as determinações do MPF para a auditoria, estão: funcionamento de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) neonatal; cumprimento dos protocolos médicos de atendimento das especialidades e da vigilância sanitária; verificação do número de servidores, da estrutura física, do mobiliário e do material hospitalar.
A investigação da PF e o procedimento da SES serão encaminhados ao MPF quando estiverem concluídos e o órgão decidirá se vai encaminhar ou não a denúncia à Justiça Federal.
Partos investigados
Um dos procedimentos ocorreu em abril deste ano. Conforme o MPF, uma mulher com 41 semanas de gestação foi internada no HU com fortes contrações e a equipe médica teria esperado dois dias para realizar o parto normal. Posteriormente, de acordo com o Ministério Público, os médicos fizeram uma cesariana, mas o bebê estaria com o cordão umbilical enrolado no pescoço e não resistiu.
No outro parto investigado, de acordo com o MPF, a demora na realização da cesariana teria causado problemas cardíacos no recém-nascido.
Para o Ministério Público, há indícios de assassinato no primeiro caso e serão feitas exumação e necropsia para apurar se a morte do bebê ocorreu ou não pelo fato do cordão umbilical estar enrolado no pescoço no momento do parto.
Outro lado
Em nota divulgada nesta segunda-feira, a assessoria de imprensa do HU de Dourados afirmou que já forneceu à Secretaria de Saúde todas as informações solicitadas pela equipe de auditores.
Sobre a morte do bebê, o hospital informou que uma sindicância foi aberta para apurar as circunstâncias do atendimento. Em relação ao outro caso, a direção clínica do HU está providenciando os esclarecimentos solicitados, de acordo com a assessoria de imprensa.
Os casos passaram a ser investigados após denúncia dos pais das crianças ao MPF, que abriu dois inquéritos civis. O órgão determinou à PF abertura de investigação policial e à Secretaria Estadual de Saúde (SES) realização de auditoria no setor de Maternidade e Obstetrícia do HU.
Segundo a PF, o delegado José Antônio de Oliveira Franco pediu inicialmente as fichas dos pacientes e a intimação dos pais para que prestem depoimento. Entretanto, outras pessoas devem ser ouvidas, incluindo os membros da equipe médica do HU que fizeram os partos.
Sobre a auditoria no HU de Dourados, a SES informou apenas que está em andamento e deve ser concluída nos próximos dias. Dentre as determinações do MPF para a auditoria, estão: funcionamento de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) neonatal; cumprimento dos protocolos médicos de atendimento das especialidades e da vigilância sanitária; verificação do número de servidores, da estrutura física, do mobiliário e do material hospitalar.
A investigação da PF e o procedimento da SES serão encaminhados ao MPF quando estiverem concluídos e o órgão decidirá se vai encaminhar ou não a denúncia à Justiça Federal.
Partos investigados
Um dos procedimentos ocorreu em abril deste ano. Conforme o MPF, uma mulher com 41 semanas de gestação foi internada no HU com fortes contrações e a equipe médica teria esperado dois dias para realizar o parto normal. Posteriormente, de acordo com o Ministério Público, os médicos fizeram uma cesariana, mas o bebê estaria com o cordão umbilical enrolado no pescoço e não resistiu.
No outro parto investigado, de acordo com o MPF, a demora na realização da cesariana teria causado problemas cardíacos no recém-nascido.
Para o Ministério Público, há indícios de assassinato no primeiro caso e serão feitas exumação e necropsia para apurar se a morte do bebê ocorreu ou não pelo fato do cordão umbilical estar enrolado no pescoço no momento do parto.
Outro lado
Em nota divulgada nesta segunda-feira, a assessoria de imprensa do HU de Dourados afirmou que já forneceu à Secretaria de Saúde todas as informações solicitadas pela equipe de auditores.
Sobre a morte do bebê, o hospital informou que uma sindicância foi aberta para apurar as circunstâncias do atendimento. Em relação ao outro caso, a direção clínica do HU está providenciando os esclarecimentos solicitados, de acordo com a assessoria de imprensa.
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