MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

sábado, 9 de junho de 2012

Mulher entra com liminar na Defensoria Pública para garantir vaga em hospital


Desde o dia 26 de maio ela procura por uma vaga em um hospital público.
Ela foi diagnosticada com leucemia aguda, um tipo de câncer no sangue.

Do G1 BA

Jucimara Santos, de 30 anos, foi diagnosticada com leucemia aguda e desde então faz uma peregrinação em busca de uma vaga em hospitais públicos de Salvador, sem conseguir.
Na tarde deste sábado (9) Jucimara entrou com um pedido de liminar na Defensoria Pública do Estado da Bahia que obriga a Secretaria Estadual da Saúde a encontrar uma vaga na rede pública em hospitais do Brasil.
"Se eu levanto da cama é apanhada por minha mãe e minhas irmãs. Só fico da cama para o sofá e a maior parte do tempo deitada. Já tem mais ou menos uns 15 dias que eu não consigo enxergar", relatou Jucimara.
O caso
Há quinze dias, Jucimara decidiu procurar um médico. E a peregrinação em busca de atendimento começou. De acordo com ela, a primeira tentativa aconteceu no 26 de maio. Ela foi para o hospital Roberto Santos, no Cabula e de lá foi encaminhada para o posto de saúde do bairro do Marback, na Boca do Rio, onde foi diagnosticada com "dor de estômago".
No dia primeiro de junho ela foi ao hospital do Subúrbio e recebeu orientação para procurar a Fundação Hemoba. Três dias depois, ela foi ao Hemoba, na avenida Vasco da Gama, fez exames de sangue e foi encaminhada ao Hospital das Clínicas, no Canela, para uma avaliação mais detalhada. No hospital, exames revelaram a doença: leucemia mielóide aguda, um tipo de câncer no sangue.
Com o diagnóstico Jucimara buscou internamento no dia cinco de junho no hospital Aristides Maltez, em Brotas, mas não conseguiu. Retornou, então, à Fundação Hemoba e, à noite, foi ao hospital Roberto Santos. A última tentativa aconteceu na sexta-feira (8) quando ela retornou ao Hospital das Clínicas. Mais uma vez Jucimara voltou pra casa sem conseguir uma vaga.
O relatório médico é claro: Jucimara precisa de atendimento em um hospital que tenha serviço especializado em onco-hematologia. O caso é grave e exige internação imediata.
"É uma doença rara, mas se for tratada com urgência e de forma rápida. No caso dela que tem 30 anos, ela tem uma sobrevida de 92% de cura", diz a irmã Bárbara Souza.
A Secretaria de Saúde do Estado foi procurada para comentar o caso mas ninguém foi localizado.

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