No PR, produção de feno torna-se boa alternativa de renda

Em Paranavaí, noroeste do Paraná, os agricultores estão satisfeitos.
Capim é usado, principalmente, na alimentação de cavalos.

Do Globo Rural

Vanderlei Gobatto produz feno há seis anos. Em 12 hectares da propriedade, chega a tirar sete mil fardos por corte. “Vale a pena, o produto tem bastante aceitação no mercado, é um bom negócio”, garante.
O feno pode ser feito com vários tipos de grama. Na região noroeste, os produtores investem na tifton 85, que desenvolve-se bem em climas quentes.
Para ter feno durante o ano todo é importante irrigar a plantação. A água já com adubo ajuda a grama a crescer mais rápido e em 28 dias ela está pronta para o corte.
O trabalho é feito com máquina. Antes de começar a cortar é preciso ficar de olho no tempo, pois se chover tudo é perdido. Durante dois dias, a grama fica secando e é mexida pela espalhadeira.
Para saber se está pronta para enfardar, o segredo é torcer o feno, se quebrar é porque já passou do tempo, se voltar é porque ainda está verde. Se ele ficar torcido, aí, sim, está pronto para ser enfardado.
O fardo é feito com uma máquina própria que recolhe e prensa a grama. A maior parte do feno produzido na região noroeste é vendida para criadores de cavalos. A grama é o alimento ideal para os animais se manterem bonitos e saudáveis.
Os produtores da região de Paranavaí estão vendendo o fardo de 10 quilos de feno por R$ 6.