MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

terça-feira, 19 de junho de 2012

Obra de hospital do CE que atendeu paciente no chão se arrasta há 4 anos


Reforma e ampliação começou em 2008 e não tem previsão de conclusão. Paciente com parada cardíaca foi atendido no chão devido a falta de leitos.

Do G1 CE

A direção do Hospital Nossa Senhora da Conceição, em Fortaleza, onde foi gravado um vídeo que mostra um paciente sendo atendido no chão, afirmou nesta terça-feira (19) que a demanda neste semestre aumentou e que são feitos cerca de 550 atendimentos por dia. Uma obra para dobrar a capacidade de atendimento do hospital começou há quatro anos e ainda não foi concluída.
Na primeira fase do projeto já foram investidos cerca de R$ 2 milhões e meio e, até agora, foram entregues quatro consultórios médicos. Segundo a direção do hospital, da primeira parte da obra, falta concluir uma nova emergência com 20 leitos, a ampliação da enfermaria e a reforma da parte antiga do hospital. A segunda fase da obra não foi iniciada e prevê a construção de dois centros cirúrgicos, uma emergência pediátrica e mais leitos.
De acordo com a Secretaria Executiva Regional 5, responsável pela obra do hospital, a reforma e ampliação foi retomada no início de junho. Todos os trabalhos estão concentrados na construção da área que vai ter 1.500 m² e terá uma nova emergência. Mesmo com os trabalhos iniciados em 2008, segundo a Prefeitura de Fortaleza, não há previsão para conclusão da obra.
Vídeo
Pacientes e funcionários do Hospital Nossa Senhora da Conceição, em Fortaleza, registraram imagens do interior da unidade hospitalar em que aparecem pacientes sendo atendidos no chão por falta de leitos. Nas imagens feitas por um funcionário que prefere não se identificar, um paciente que sofreu parada cardíaca recebe massagem no chão, sem condições de higiene.
O paciente que aparece nas imagens tinha 33 anos e morreu cerca de uma hora após o registro do vídeo, de acordo com o hospital. Segundo a Secretaria da Saúde de Fortaleza, o atendimento foi feito no chão por causa da urgência. A diretora clínica do hospital, Auciléia Carvalho afirmou que o procedimento feito no chão foi uma exceção na unidade.

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