MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

segunda-feira, 4 de junho de 2012

População reclama de atendimento em posto de saúde de Salvador


Algumas pessoas amanheceram na unidade à espera de atendimento.
Direção reconhece que o nº de médicos não é suficiente para demanda.

Do G1 BA, com informações da TV BA
Dezenas de pessoas amanheceram nesta segunda-feira (4) em frente ao posto de saúde Maria da Conceição Imbassahy, no bairro Pau Miúdo, em Salvador, na tentativa de fazer uma consulta ou algum exame.
Duas horas depois da abertura da unidade a fila ainda era grande, chegando do lado de fora da recepção.
"A gente chegou aqui foi 4h e tem gente que vem dormir aqui e não consegue", reclama dona Carmem Lúcia Oliveira, dona de casa.
"A gente trabalha, madruga, aqui tá um perigo, o IAPI, tem assalto, pessoas matando umas às outras, quer dizer, a gente está arriscando nossa vida e ainda na hora de precisar de um médico não acha", destaca Telma Venâncio, diarista.
"Tem quase 24h que estou aqui. Dizem pra gente aguardar que vai marcar. No dia de fazer tem que marcar, no dia de trazer o resultado tem que marcar de novo, e tem que dormir de novo", observa dona Iraci Ribeiro, empregada doméstica.
Tiveram ainda pessoas que mesmo chegando cedo não conseguiram senha. "Toda vez que eu venho aqui é a mesma coisa Além da longa espera, teve gente que nem conseguiu atendimento depois que a unidade de saúde abriu. "Toda vez que eu venho aqui é a mesma coisa, pode chegar a hora que for, eu não consigo nada", indigna-se Miriam Cruz, empregada doméstica.
"Eu dormi aqui ontem, domingo, e quando peguei a senha não tinha médico de vista, foi o que a moça do guichê falou", conta Deusdete Silva, dona de casa.
Nos guichês para marcação de consultas houve muito barulho. Uma mulher que queria marcar um exame chegou a acusar um policial de agressão dentro do posto. "A polícia disse que ia me bater e me deu uma porrada", alega Lidiane Oliveira, dona de casa.
Seis médicos fazem plantão no posto de saúde, mas a direção da unidade reconhece que o número de profissionais não é suficiente para atender tanta gente. "A demanda aqui está insuportável, está crescendo assustadoramente porque possivelmente muitas pessoas que estão aqui hoje não pertencem à nossa regional da Liberdade, vem de outros locais e a estrutura não comporta", indica Pedro Oliveira, diretor do posto.
Três horas depois da abertura da unidade, a fila para marcação continuava grande. As consultas que eram marcadas estavam sendo agendadas para o próximo mês. "Como é que eu vou fazer agora, oito meses eu esperando para poder marcar um dermatologista, todo mês que venho aqui não tem", reclama  Rosana Mendonça, dona de casa.

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