Procuradores estão em greve e reivindicam melhores condições de trabalho.
Vigilância Sanitária fez vistoria no prédio e constatou várias irregularidades.
O repórter Douglas Pinto relatou que, no prédio alugado há 12 anos, parte do forro está quase caindo. Nas salas, armários quebrados, paredes sujas e fiações elétricas expostas. Na sala dos procuradores, não há espaço nem equipamento para todos. No chão e nas estantes, um amontoado de processos - ninguém sabe exatamente quantos são.
Segundo os procuradores, um dos setores mais críticos do prédio é a sala onde deveria funcionar o setor de informática: muitos equipamentos jogados no chão, paredes com infiltrações e descascando, um ar condicionado sem funcionar, além de mofo nas paredes. Mesmo assim, duas pessoas trabalham no local.
A vigilância sanitária fez uma vistoria no prédio semana passada e constatou ainda outras irregularidades: Extintores de incêndio vencidos, banheiro com cabine interditada, piso quebrado, madeira podre na escada, cupins, cisterna suja e sem revestimento. O relatório técnico recomendou a interdição do local.
A situação do prédio é um dos motivos que levaram os 34 procuradores do Município a entrar em greve, há 15 dias, para reivindicar melhoria salarial e a ocupação de, pelo menos, 40% dos cargos comissionados por servidores de carreira.
EsclarecimentoO procurador-geral do Município, Francisco Coelho, afirmou que até o início de agosto, o outro prédio, que está sendo reformado, vai abrigar a nova sede da procuradoria, acrescentando ainda que o obra deve ser entregue logo, que o salário dos servidores é razoável e que os cargos comissionados estão sendo cumpridos.
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