MEDIÇÃO DE TERRA

MEDIÇÃO DE TERRA
MEDIÇÃO DE TERRAS

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Professores fazem manifestação na região do Iguatemi, em Salvador


Objetivo é chamar a atenção da população para reivindicações da categoria.
Mobilização não interfere na fluidez do trânsito, informa Transalvador.

Do G1 BA
Professores fazem manifestação na região do Iguatemi, em Salvador (Foto: Verena Campello/ Arquivo Pessoal)Professores chamam a atenção da população com
faixas e carro de som (Foto: Verena Campello/
Arquivo Pessoal)
Um grupo de cerca de 70 professores da rede estadual de ensino se reúne na manhã desta quinta-feira (14), em frente ao shopping Iguatemi, em Salvador, em mais um dia de protesto. Segundo o sindicato da categoria, o objetivo do movimento é chamar a atenção da população para as reivindicações dos professores que estão em greve há 65 dias.
A grande quantidade de pessoas concentradas na região não interfere na fluidez do trânsito, de acordo com informações da Transalvador.
Para a sexta-feira (15), os professores programam a realização de um bazar na praça da Piedade.  A próxima assembleia está prevista para terça-feira (19).
Aula para o 3º ano
Os estudantes do 3º ano das escolas públicas estaduais da Bahia devem voltar a ter aulas mesmo com a greve dos professores. A Secretaria de Educação da Bahia informa que um pacote de medidas está sendo fechado para que esses alunos não sejam prejudicados em avaliações como o Enem e os vestibulares.
Além do retorno das aulas regulares, entre as medidas estão previstos 'aulões de reforço' com foco no conteúdo dos processos seletivos. Os detalhes sobre o pacote, como data para retorno das aulas e de que forma elas serão lecionadas, devem ser divulgados no início da próxima semana, informou a Secretaria.

Movimento grevista
Os professores pediram reajuste de 22,22%. Eles alegam que o governo fez acordo com a categoria, em novembro do ano passado, que garantia os valores do piso nacional, e depois ignorou o acordo mandando para a Assembleia um projeto de lei com valores menores. No dia 25 de abril, os deputados aprovaram o projeto enviado pelo executivo que garante o piso nacional a mais de cinco mil professores de nível médio.
Salários cortados
O Superior Tribunal de Justiça (STJ) foi favorável ao Governo da Bahia no pedido para suspender a liminar que determinou o pagamento de salários aos professores da rede estadual. A decisão foi proferida pelo presidente do STJ, o ministro Ari Pargendler, na terça-feira (12), e deve ser publicada no Diário da Justiça Eletrônico na quinta-feira (14). Os professores já anunciaram que vão recorrer da decisão.
Com a decisão, os efeitos da liminar concedida pelo Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), do dia 29 de maio, são suspensos. De acordo com a Procuradoria Geral do Estado (PGE), representante jurídica do governo, o STJ entendeu que a aplicação da lei de greve "não obriga o pagamento dos salários no período de paralisação", argumento defendido no recurso encaminhado.
No dia 8 de junho, o Supremo Tribunal Federal (STF) negou seguimento ao recurso do governo do estado, optando assim por não apreciar o mérito do pedido. Diante disso, a PGE o direcionou para revisão do STJ.
O corte nos pontos dos profissionais grevistas foi comunicado às 33 diretorias regionais, na capital e no interior do estado, no dia 18 de abril. A medida foi baseada, segundo a secretaria de Educação, na decisão do próprio TJ-BA, que determinou a ilegalidade do movimento grevista. No recurso acerca do pagamento dos salários, a PGE argumentou que pagar salários vai de encontro com a declaração de ilegalidade afirmada pela Justiça baiana.

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