MEDIÇÃO DE TERRA

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segunda-feira, 18 de junho de 2012

Proprietário investiu R$ 18 mil para modernizar Fusca no interior de SP


Metalúrgico de 39 anos de Ribeirão Preto dirige mesmo carro há 11 anos.
Grupo local vai fazer carreata simbólica no Dia Mundial do Fusca.

Rodolfo Tiengo Do G1 Ribeirão e Franca

Metalúrgico investiu R$ 18 mil para modernizar um Fusca fabricado em 1979. (Foto: Rodolfo Tiengo/ G1)Metalúrgico investiu R$ 18 mil para modernizar um Fusca fabricado em 1979. (Foto: Rodolfo Tiengo/ G1)
“Não dá pra explicar, acho que é a aparência dele. Tudo que se coloca nele fica legal”, afirma o metalúrgico Maurides Lázaro, 39 anos, que investiu R$ 18 mil em um Fusca modelo 1979, seu único veículo que usa diariamente em Ribeirão Preto (SP) há 11 anos.
Ele é um dos 70 integrantes do Califórnia Volks, grupo local que se reuniu na manhã deste domingo (17) para dividir a paixão pelo carro popular que saiu de linha em 1996 e que já foi o mais vendido do mundo.
Lázaro lembra que adquiriu o automóvel como uma alternativa mais barata de transporte enquanto comprava uma casa. Porém, o que era para ser provisório se transformou em fixação. “Cheguei a pensar em vendê-lo, mas tirei a ideia da cabeça”, diz o metalúrgico sobre a decisão que o levou a fazer vários investimentos para dar uma aparência mais moderna para o veículo projetado pelo austríaco Ferdinand Porsche.
Dono gastou quase R$ 7 mil com itens de tapeçaria no carro (Foto: Rodolfo Tiengo/ G1)Dono gastou quase R$ 7 mil com itens de tapeçaria
no carro (Foto: Rodolfo Tiengo/ G1)
Parte dos R$ 18 mil foi gasta com a funilaria e pintura que substituiu o branco pelo vermelho na carroceria. O restante foi com tapetes personalizados, bancos de corvina, rodas de liga leve aro 15, além de sistema de som com alto-falantes, travas e vidros elétricos e alarme. “Aqui tudo é automático.”
O motor original movido à gasolina, de 1300 cilindradas, foi substituído por um mais potente, de 1600 cilindradas, a álcool. A maior parte dessas mudanças, Lázaro garante, foi projetada por ele mesmo. “Toda a parte de tapeçaria eu desenvolvi. Chego à funilaria e falo o que quero fazer.”
O modelo turbinado de Lázaro é um dos 70 que participam de encontros mensais em Ribeirão Preto, segundo Thiago Pires, presidente do clube Califórnia Volks, fundado em 2011. Para movimentar o Dia Mundial do Fusca, na próxima sexta-feira (22), o grupo promete fazer uma carreata rápida pela zona Sul da cidade, por volta das 20h. “A nossa intenção é trazer a família para participar”, afirma.
De pai para filhoA paixão pelo Fusca é um sentimento que rompe gerações na família do policial Fábio Neto, de 37 anos. Há três anos, ele ostenta um modelo fabricado em 1968, com o qual já gastou R$ 5 mil em adaptações, atividade que resgata memórias da infância.
“É uma coisa que vem desde quando eu era criança, quando meu pai tinha Fusca”, diz, acompanhado do filho de 5 anos que promete dar continuidade a essa história. O garoto hoje brinca com um carrinho de controle remoto, enquanto sonha em ter um modelo de verdade. “Quando crescer, o negócio dele será o Fusca.”
Garoto de 5 anos levou miniatura para encontro de Fuscas em Ribeirão Preto (Foto: Rodolfo Tiengo/ G1)Garoto de 5 anos levou miniatura para encontro de Fuscas em Ribeirão Preto (Foto: Rodolfo Tiengo/ G1)

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