MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

sexta-feira, 22 de junho de 2012

Rebanho deve sofrer queda em MT mas oferta de carne se mantém estável


De acordo com Acrimat, volume de carne não deve sofrer redução.
Opinião leva em conta queda no rebanho bovino, por alta em abates.

Leandro J. Nascimento Do G1 MT
Carnes (Foto: Reprodução/RPCTV)Oferta de carnes não deve prejudicar consumidor.
(Foto: Reprodução/RPCTV)
Redução no rebanho bovino de Mato Grosso, provocada pelo exponencial uso de fêmeas,  não deve impactar na oferta de carne. É o que acredita Luciano Vacari, superintendente da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat). O dirigente justifica que se no estado consolidar-se o cenário de baixa no número de rezes ainda assim deverá manter os mesmos níveis de produtividade.
Este fator será determinante para manter os níveis de produção de carne. "Hoje conseguimos produzir mais carne em um menor espaço", destaca Vacari. Nesta quinta-feira (21), a Acrimat junto com o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) divulgaram relatório sobre o abate de fêmeas no estado. O mapeamento inédito demonstrou que cresceu o uso destes animais para suprir as necessidades do setor frigorífico e pecuário.
O crescente abate é justificado pelos criadores pela severa seca ocorrida em 2010, que afetou os pastos em Mato Grosso, seguido também por um ataque de pragas em 2011.
Por outro lado, a unidade federada conserva uma produtividade maior que a média brasileira, e isto deve assegurar a produção de carne especialmente para atender as demandas do mercado consumidor.
"No Brasil a média é de 0,7 cabeças por hectare enquanto que em Mato Grosso chegamos a 1,16. Mas há municípios como Alta Floresta onde temos 1,98 animais por hectare. A população de animais pode diminuir, mas a produtividade não", lembra o superintendente Luciano Vacari.
Estimular a produção de carne é a forma de aliviar a queda do plantel, caso o cenário projetado pelas entidades se concretize. "Se ocorrer a diminuição do rebanho junto com o aumento da produtividade não tem problema, pois estamos sendo eficientes", completa o superintendente da Associação.
O estudo divulgado nesta quarta-feira mostrou que somente em 2012 o uso de fêmeas para abate chegou a 50,2%, enquanto de machos outros 49,8%. No primeiro quadrimestre deste ano foram abatidos 1,73 milhão de animais.

Somente fêmeas foram 866,1 mil ou 19% a mais na comparação com o mesmo período de 2011, quando foram 727,7 mil animais.
 

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