Empresa leva categoria emergente em 'As Melhores Franquias do Brasil'.
Premiação é da revista ‘Pequenas Empresas e Grandes Negócios’.
A rede oferece cursos que acompanham a tendência do mercado, como o de desenvolvimento de games. O ensino tem apoio audiovisual em laboratórios, para melhor aproveitamento dos alunos.
Os empresários Daniel Bichiatto e Henrique Barros montaram uma rede de franquia com 70 cursos profissionalizantes. Para eles, é uma aposta certeira, em um segmento que só tem a crescer no Brasil.
Os cursos são em áreas como secretariado, operador de caixa, atendente de farmácia, contabilidade e até desenvolvimento de games.
“Hoje é fácil conseguir aluno. A população, hoje, está se conscientizando que ela precisa de cursos profissionalizantes, porque o mercado está exigindo. E hoje como nós temos essa grande variedade de cursos, automaticamente ele chega na unidade, ele olha e vê todo aquele portfólio, automaticamente ele se enquadra em algum, então de 100% das pessoas que procuram, 90% já fecha matrícula no ato”, relata Bichiatto.
O negócio começou em 2002 e virou franquia em 2010. Este ano, a rede ganhou o prêmio das Melhores Franquias do Brasil, na categoria emergente, realizado pela revista Pequenas Empresas Grandes Negócios, da Editora Globo. O negócio se destaca pela gestão simples e enxuta.
É como se fosse uma aula particular, numa sala coletiva. Cada aluno pode fazer um curso diferente e no seu ritmo. Ele vai escutando a narração pelo fone de ouvido, fazendo os exercícios, e se precisa de ajuda, chama o instrutor. O resultado desse tipo de estrutura é que o custo fixo da empresa vai lá embaixo. Para se ter uma ideia: com um só instrutor, a franquia consegue atender até 250 alunos por mês.
Cada curso demorou seis meses para ser desenvolvido. O investimento foi de R$ 40 mil em contratação de especialistas, web designers e testes.
Em média, cada curso dura dois meses. O preço é acessível: a partir de R$ 60 por mês. O aluno escolhe dia e horário que quer fazer. O foco principal está em pessoas das classes C e D, que querem arrumar emprego ou melhorar de renda.
“Eu trabalho na construção civil. Vim fazer o curso de informática para arrumar um emprego melhor”, diz Wagner Oliveira da Silva.
“Eu estou fazendo o curso para ver se eu consigo subir de cargo, para ver se eu consigo melhora na empresa onde eu trabalho”, afirma Agnes Olveira.
Os cursos têm apostila, áudio e animação no computador. Wiliam Nuitin, de 15 anos, faz o curso de criação de games. “Eu quero trabalhar com isso”, diz.
Para montar uma franquia, o investimento inicial varia de R$ 17 mil a R$ 130 mil. Em três meses, o negócio começa a dar lucro. Os instrutores são obrigados a fazer os 70 cursos antes de atuar na sala de aula. A rede também tem professor de plantão on line, todos os dias. A franqueadora treina o franqueado sobre operação do negócio e marketing.
“Ensina a colocar alunos, administrar bem a sua unidade tendo o retorno necessário do seu negocio. Tudo pronto. Nós passamos todo know how que adquirimos ao longo dos anos em cima de nossas unidades para o investidor que está iniciando”, revela o franqueador Barros.
O franqueado Reginaldo Costa montou uma unidade em abril de 2011. Ele investiu R$ 120 mil e pesquisou um ano antes de escolher o negócio. “Eu vi uma oportunidade que ela me oferece, que ela tem mais de setenta cursos. Muito fácil de poder vender e eu vi uma oportunidade de ganhar dinheiro.”
Para atrair alunos, o franqueado fez divulgação em escolas, rádios e panfletos. A unidade tem duas salas de aula e 13 computadores. Fatura R$ 40 mil por mês. A margem de lucro é de 30%. “No mês passado, nós matriculamos 450. Tivemos que correr pra abrir outra sala de informática. E então a nossa expectativa é a gente montar mais salas de informática”, diz Costa.
A rede de cursos profissionalizantes tem 32 franquias em operação, no Sudeste e Nordeste. E os planos são ousados. “Esse ano foi projetado um crescimento de 80%. O ano que vem, nós pretendemos, nessa porcentagem, para cinco anos que nós fizemos a projeção, até o final de cinco anos, pretendemos ter 250 unidades já em operação no país”, relata o franqueador.
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