Premiação é da revista Pequenas Empresas e Grandes Negócios.
Evento premiou 14 categorias de franquias, além da grande campeã.
Foi a nona edição do prêmio. O evento premiou 14 categorias de franquias, além da grande campeã, considerada a melhor do Brasil. “São diversas pessoas, diversas entidades que nos fazem chegar até esse momento, e com esse reconhecimento hoje é o máximo. Enfim, é tudo que a gente talvez pudesse sonhar”, diz Ronaldo Loos, diretor-comercial da campeã.
O Brasil tem hoje 2.031 marcas de franquias, que faturaram R$ 89 bilhões no ano passado. E elas não param de crescer. “A participação do segmento de franquias no PIB cresceu mais de 40% nesse intervalo de nove anos da premiação, e emprega mais de um milhão de pessoas”, diz Frederic Kachar, diretor-geral da Editora Globo.
“Hoje nós contamos com a parceria da avaliação da Serasa Experian, que é a maior empresa de análise de crédito na América Latina, com conselheiros do mercado que avaliam cuidadosamente cada uma das marcas inscritas e elaboram o ranking mais completo sobre franquias do Brasil”, revela Sandra Boccia, diretora de redação da Revista PEGN.
A grande campeã do prêmio atua com camisetas, jeans e jaquetas em 437 franquias. Mas o início da empresa foi com uma pequena confecção de camisetas, em Santa Catarina.
“Dentro da história da empresa a franquia é algo até recente. Coisa de menos de 15 anos de existência, mas nós conseguimos nesse espaço de tempo criar uma estrutura em que o franqueado nosso não é visto como um terceiro. Ele é visto como uma parte integrante da nossa operação”, diz Fabio Hering, presidente da rede.
Uma das unidades da rede foi inaugurada há quatro anos pelo franqueado Sergio Almeida. A loja fica no centro da capital paulista, onde passam 5 mil pessoas por hora, tanto no almoço quanto no final da tarde. Nesses horários ocorrem 80% das vendas.
O padrão das lojas da marca é ter vitrine dos dois lados e uma passarela no meio, com desfile de peças e manequins. “[A passarela] é o próprio conceito de moda. Nós colocamos em exposição os itens da coleção que nós estamos trabalhando para dar mais destaque e para também atrair mais o cliente para olhar outros itens dentro da loja”, revela Almeida.
Com 132 anos de história, a marca conseguiu um feito: mais de 70% dos clientes são fiéis. Eles compram pelo menos uma vez por semana. No ano passado, a rede atendeu mais de 12,5 milhões de pessoas.
Chama a atenção o leque de opções. É como se a loja abraçasse todos os tipos de clientes e ocasiões. Eles lançam seis coleções por ano. E são produtos para todas as classes sociais. O mais barato é a camiseta básica, que custa R$ 22. O mais caro é uma jaqueta que sai por R$ 200.
O investimento médio para montar uma franquia da rede é de R$ 500 mil. Inclui instalações, taxa de franquia, mobiliário, estoque e capital de giro. A marca fornece todas as peças para as franquias. O faturamento médio mensal de uma unidade é de R$ 230 mil.
“O retorno sobre o capital investido se dá, aproximadamente, de 18 a 24 meses. O nosso contrato de franquia é um contrato de cinco anos”, diz Hering.
A rede passou por uma reformulação nos anos 90. Hoje, uma loja comporta em média 5 mil itens. Mas o produto que mais vende ainda é o que deu início à marca: a camiseta básica.
A rede é uma das mais antigas companhias brasileiras em atividade. E a marca também pode se considerar uma campeã em vendas. Nos primeiros três meses deste ano, faturou R$ 122 milhões. Hoje, é a maior empresa de vestuário no Brasil.
“Nós temos, para este ano de 2012, uma meta de atingirmos 75 novas lojas aqui no Brasil. Temos, nos últimos cinco anos, conquistado, a cada ano, um crescimento médio superior a 60 lojas. Mas temos um estudo feito há já dois anos que mostra um potencial de mais de 600 lojas aqui no Brasil. Então ainda tem muito caminho a percorrer”, afirma Hering.
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