Representantes de 193 países discutem sustentabilidade no RJ

Meio ambiente, inclusão social e economia verde na roda de discussão.
Documento final da Rio+20 não agradou gregos, nem troianos.

Do Globo Rural

O Rio de Janeiro esteve ainda mais internacional. Foram duas semanas de discussões, debates e muitas manifestações.
Povos, causas e temas diferentes e um interesse em comum: a discussão para alcançar o desenvolvimento sustentável e erradicar a pobreza.
Depois de dizer que esperava um documento final da Rio+20 mais ambicioso, o secretário geral da ONU, Ban Ki-Moon, mudou o tom. Elogiou os negociadores brasileiros e disse que o documento é abrangente e ambicioso.
A CNA, Confederação Nacional da Agricultura, criticou o resultado final do evento. A Contag, Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura, também reclamou.
Para o economista do programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, o indiano Pavan Sukdev, só haverá mudanças reais se os países mudarem a mentalidade. Ele deixou um recado: “Nós não teremos Rio+40, não teremos tempo para isso".
Um evento do porte da Rio+20 pode levar anos - ou até décadas - para revelar tudo o que teve de positivo e de negativo.