Sítio Mariana fica no bairro do Catolé em Campina Grande.
Área tem diversas árvores frutíferas e até um casa de taipa.
Muito forró e comidas típicas no sítio Mariana
(Foto: Inaê Teles/G1)
Maria das Neves Cunha nunca morou em um sítio, mas sempre teve vontade de viver em um. E por isso ela resolveu construir seu próprio sítio bem ao lado de sua casa, no bairro do Catolé, bem na área urbana de Campina Grande. O local é, na verdade, a réplica de um sítio rural tradicional com casa de taipa e diversas árvores frutíferas. E nesta véspera de São João, 23 de junho, a família se reúne com amigos e comemora os festejos juninos com muita comida típica e forró pé de serra.(Foto: Inaê Teles/G1)
Apesar do sítio Mariana ter apenas quatro anos, a festa junina tradicional já acontece há nove anos na casa da família. “A festa acontecia no terraço de casa”, disse Maria das Neves. Segundo a anfitriã, quando as pessoas se deparam com um sítio nesse estilo por aqui, ficam impressionadas. “As pessoas não acreditam. Elas ficam encantadas e eu fico orgulhosa”, disse.
Sítio em plena cidade recria São João com ares rurais (Foto: Inaê Teles/G1)
Essa impressão foi a que os convidados Petrucci Marques e Laís Palmeira tiveram quando viram pela primeira vez o sítio Mariana. “É mesmo algo novo e foi mais do que a gente imaginava”, afirmou Petrucci. Já Laís disse que ficou “surpresa por saber que ficava em um bairro onde não se vêem sítios”.Mariana, o nome escolhido para o sítio, é uma homenagem à primeira neta do casal Maria das Neves e João Mendes. Mariana Cunha Mendes tem 9 anos de idade e se diverte bastante no espaço que leva seu nome. “Gosto muito de brincar aqui de floresta. Eu acho muito bom”, disse a garota que já pediu para avó ampliar o sítio.
Lais e Petrucci se encantaram com o São João no
sítio (Foto: Inaê Teles/G1)
Os outros três netos de Maria das Neves têm ciúmes da escolha do nome para o sítio e pedem para que ela também coloque o nome deles no espaço. Ela explicou que após ter tido cinco filhos e três netos, era mais que merecido dar o nome da primeira neta ao seu espaço predileto.sítio (Foto: Inaê Teles/G1)
Quando passa o período junino o casal aproveita para desfrutar momentos de tranquilidade no local. “Quando acordo, ouço os passarinhos cantando”, disse João que também aproveita para andar pelo sítio e ver se já tem graviola, sua fruta predileta, madura para tirar da árvore. João acredita que a paixão da esposa por sítios é influência da avó. “Ela cresceu vendo o forró que a avó dela tinha”, explicou.
Hermano Cunha, o filho caçula do casal, disse que o espaço também é usado para outras datas comemorativas, como aniversários. “Tudo acontece aqui no sítio. É uma maravilha”, explicou. Mais a festa principal do sítio Mariana é o São João e a família se orgulha de poder comemorar os festejos com amigos. “Prefiro ficar aqui. Pode ter a maior atração no Parque do Povo que eu não vou para lá. Aqui no sítio a festa é familiar e no Parque do Povo a festa é mais para turista”, explicou.
O chamego de Mariana, a neta, com a avó
(Foto: Inaê Teles/G1)
Com os filhos já crescidos, João pensa em vender a casa, que para ele é muito espaçosa, e se mudar para um apartamento, mas ao mesmo tempo não quer se desfazer do sítio. Ele disse que tem duas opções. Vender a casar, mas ficar com o sítio e se comprometer em visitar com frequência o local, ou ampliar a área do sítio e diminuir a da casa. Se o impasse acabar indo para uma votação já tem garantido o voto da menina Mariana. “Quero que minha avó aumente”.(Foto: Inaê Teles/G1)
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