MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

sexta-feira, 8 de junho de 2012

Tratamento com cavalos ajuda na recuperação de pacientes na Bahia


Equoterapia associa exercícios de fisioterapia com cavalgadas.
Aulas são acompanhadas por fonoaudióloga especializada em equoterapia.

Do G1 BA, com informações da TV Santa Cruz

A equoterapia é um tratamento médico que associa exercícios de fisioterapia com cavalgadas. Recomendado para pessoas com problemas de coordenação motora, a equoterapia melhora o equilíbrio, a postura e desenvolve os movimentos do corpo.
A baiana Ariela, de 25 anos, e adepta do tratamento. Ela teve paralisia cerebral no segundo dia de vida e, por causa do problema, seu corpo teve dificuldades para se desenvolver. Os principais desafios da estudante eram se equilibrar e manter a postura adequada. Hoje, depois de fazer três meses de equoterapia, a jovem está tão segura e confiante que chega a cavalgar com os braços abertos.
"Antigamente eu caia muito, não tinha muito equilíbrio nas pernas, tinha medo de ficar no cavalo e agora eu estou conseguindo", diz Ariela Valiense, estudante.
Segundo a fisioterapeuta Liliane Silveira, o movimento do lombo do cavalo fortalece os musculos. Já os exercícios com as argolas ajudam na movimentação dos braços e na coordenação motora.
Tratamento com cavalos ajuda na recuperação de pacientes na Bahia (Foto: Reprodução/ TV Santa Cruz)Fisioterapeuta associa cavalgada com miniaturas
para desenvolver pacientes infantis
(Foto: Reprodução/ TV Santa Cruz)
"A pessoa em cima do cavalo ela sobe e desce, vai para um lado e para o outro, e vai para a frente e para trás também. Então, esses movimentos, só da pessoa ficar nele já está trabalhando a força do corpo inteiro, o equilíbrio... A gente já consegue colocar exercícios de coordenação para ganhar uma força no geral", explica Liliane Silveira, fisioterapeuta.
A equoterapia também é muito indicada para pessoas hiperativas, com atraso psicomotor ou com síndromes genéticas. A sessão dura em média 30 minutos e pode ser feita duas vezes por semana.
Depois de fazer três sessões da nova terapia, a mãe de Guilherme, de 3 anos, percebeu que o andar do garoto estava mais firme. Ele é portador da síndrome de Angelma, uma doença rara que retarda o desenvolvimento da criança. Por causa disso, Guilherme tem dificuldade para andar, falar e se relacionar com outras crianças.
A mãe do garoto seguiu a recomendação médica, colocou o filho na equoterapia e já percebeu avanços no tratamento.
"Ele melhorou o equilíbrio, a postura... Ainda está com atraso na marcha, mas a gente está tentando com mais sessões adquirir equilíbrio para ele poder caminhar", conta Adelma Pinheiro, funcionária pública, mãe de guilherme
As aulas também são acompanhadas por uma fonoaudióloga especializada em equoterapia. Ela aproveita o momento relaxante do paciente em contato com a natureza para estimular a comunicação e a fala.

"A gente pode estimular o vocabulário do paciente, em pacientes menores a gente pode estimular de forma lúdica, com miniaturas de animais, livros pedagógicos, e a gente pode estimular também cores, formas, letras... Como é um ambiente rico a gente sai da sala de terapia e tem esse estímulo todo", conclui Ariane Valiense, fonoaudióloga.

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