Decisão é da Justiça suíça e envolve briga por isenção fiscal.
Mineradora diz que não tem obrigação de pagar até que mérito seja julgado.
A Justiça suíça determinou que a Vale Internacional terá de pagar 176,5 milhões de euros em impostos atrasados, informou nesta sexta-feira (8) a imprensa local.
O Tribunal de Vaud (no oeste do país) deu razão à Administração Federal de Contribuições (AFC) e ao Cantão de Vaud, que pediram que a Vale pague 424 milhões de francos suíços em impostos referentes ao período 2006 a 2009, ao invés dos 212 milhões pedidos inicialmente, informou o jornal Tages-Anzeiger.
A briga judicial se originou quando a Receita suíça determinou que a Vale International, instalada desde 2006 no Cantão, não poderia beneficiar-se de uma isenção de 80% do imposto federal direto, mas sim de 60%.
Em nota, a Vale afirmou que não tem a obrigação de fazer nenhum pagamento até que os tribunais suíços determinem o mérito da questão e que a decisão judicial, da última quarta-feira, é apenas processual. A empresa diz que já recorreu contra a decisão que estipula isenção fiscal de 60%, em detrimento dos 80% de isenção oferecidos originalmente. "Os tribunais suíços só decidirão o mérito da questão ao julgar o recurso impetrado pela Vale”, diz a mineradora.
A AFC afirmou que este caso está coberto pelo sigilo fiscal.
O Tribunal de Vaud (no oeste do país) deu razão à Administração Federal de Contribuições (AFC) e ao Cantão de Vaud, que pediram que a Vale pague 424 milhões de francos suíços em impostos referentes ao período 2006 a 2009, ao invés dos 212 milhões pedidos inicialmente, informou o jornal Tages-Anzeiger.
A briga judicial se originou quando a Receita suíça determinou que a Vale International, instalada desde 2006 no Cantão, não poderia beneficiar-se de uma isenção de 80% do imposto federal direto, mas sim de 60%.
Em nota, a Vale afirmou que não tem a obrigação de fazer nenhum pagamento até que os tribunais suíços determinem o mérito da questão e que a decisão judicial, da última quarta-feira, é apenas processual. A empresa diz que já recorreu contra a decisão que estipula isenção fiscal de 60%, em detrimento dos 80% de isenção oferecidos originalmente. "Os tribunais suíços só decidirão o mérito da questão ao julgar o recurso impetrado pela Vale”, diz a mineradora.
A AFC afirmou que este caso está coberto pelo sigilo fiscal.
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