Chuva favoreceu as lavouras do grão na região de Balsas.
Produção do milho safrinha é negociada no mercado nordestino.
As máquinas fazem a colheita do milho safrinha na propriedade do agricultor Valdemir Rosseto em Balsas, no Maranhão. “Valeu a pena os investimentos que nós fizemos. Nós estamos com uma expectativa de colher uma faixa de 80 sacas por hectare. Nas áreas plantadas mais cedo nós vamos conseguir produzir uma faixa de cem sacas por hectare”, diz.
Muitos agricultores do estado estão investindo mais no milho safrinha. São principalmente produtores do Sul do país que apostaram nas terras do cerrado maranhense. “Com nossos solos, conseguimos produzir relativamente bem na safrinha. As condições são bastante favoráveis. A chuva, com certeza, é nosso bem maior, mas eu atribuo o sucesso da nossa safrinha à época de plantio, aos tratos, às variedades de soja e aos híbridos de milho”, diz o agrônomo Fábio Augusto.
A produção do milho safrinha é negociada no mercado nordestino, o que traz vantagens ao agricultor no momento de negociar. As lavouras ficam a menos de mil quilômetros das granjas, no meio do trajeto em relação ao Mato Grosso, principal concorrente.
A saca de 60 quilos vale uma média de R$ 20 na região. São R$ 2 a menos em relação à última safra.
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