Duas alunas também foram agredidas por mãe e irmãos de outra estudante.
Violência foi motivada por suposto caso de bullying, diz a mãe da aluna.
As agressões aconteceram no início da tarde de terça-feira (17) na Escola Estadual Dom João Braga. Nesta quarta (18), as aulas foram suspensas e os alunos organizaram uma manifestação contra a violência. “É chato isso acontecer com um professora legal”, declarou um aluno.
Segundo testemunhas, a mãe de uma aluna e dois filhos maiores de idade empurraram a monitora e entraram no colégio. As imagens das câmeras de segurança mostram quando a funcionária tenta conter os familiares e a estudante que supostamente sofria bullying. Duas alunas e uma professora foram agredidas.
A professora de Educação Física agredida, Letícia Blaas, disse que foi agredida enquanto tentava impedir que a mãe da estudante batesse em outra aluna da escola. “A mãe me empurrou, me pegou pelo braço e me deu um soco e tapas, enquanto o filho dela me empurrava”, contou.
A mãe da estudante disse que tomou a atitude motivada pelas constantes agressões físicas e verbais sofridas pela filha, de 12 anos, que é deficiente visual. Ela conta que procurou a direção da escola cinco vezes para pedir providências, mas nada foi feito. “Ela apanha no recreio das meninas, nos fundos da escola, no banheiro. Eu já fui lá e pedi ajuda para elas (professoras), e elas dizem que não podem fazer nada”, relatou a mulher, que prefere não ser identificada.
A diretora da escola admite que sabia das agressões, mas afirmou que não tinha nenhuma provas. “Eu não tenho nada gravado nas câmeras. Já estamos pesquisando e eu não tenho nada que possa alegar isso”, afirma a diretora Laura Machado.
O caso foi denunciado à polícia e à Coordenadoria Regional de Educação. A família afirmou que vai transferir a estudante vítima de bullying para outro colégio.
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