Equipamentos estão com problemas de manutenção.
Segundo a direção do aeroclube, não há condições de voar.
São sete aeronaves do modelo “Aero Boero” que pertenciam a aeroclubes de outras cidades de Minas Gerais. Foram fabricadas na Argentina na década de 1990, e, desde 2006, estão sob a responsabilidade do Aeroclube de Juiz de Fora. Há um mês estão estacadas no pátio da entidade. A presidência do aeroclube alega que teria recebido os aviões já sucateados. A cena é de deterioração.
As aeronaves foram compradas com recursos da União, pelo extinto Departamento de Aviação Civil (DAC). Cada uma custou em média R$ 200 mil. Mais tarde foram repassadas para a responsabilidade da Anac, que teria a intenção de criar em Juiz de Fora uma oficina. O aeroclube, que tem orçamento de R$ 20 mil por mês, alega ter dificuldades. Para o presidente, Douglas Fedóceo, não há condições de recuperar as aeronaves.
A Anac disse que foi firmado um contrato com o Aeroclube de Juiz de Fora para reforma e manutenção das aeronaves. Mas a entidade falou que existe apenas um acordo informal, o que representaria a liberação de pelo menos R$ 700 mil, mas os recursos não foram liberados. Houve a retirada de equipamentos de valor de dentro das aeronaves como rádios e “transponders”. O aeroclube espera que o impasse seja resolvido.
Por meio de nota, a Anac informou que o Aeroclube de Juiz de Fora foi notificado para dar a devida manutenção e destinação às aeronaves, sob pena de aplicação das penalidades previstas em contrato. Já sobre os quatro aviões que estão no Aeroporto de Jacarépaguá disse que os equipamentos vão ser levados para o pátio do Centro de Treinamento da Anac, no Rio de Janeiro.
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