MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

domingo, 15 de julho de 2012

Candidatos das capitais preveem gasto de até R$ 1,2 bi em campanhas


Valor equivale ao orçamento do programa Brasil Carinhoso em 2012.
192 candidatos disputam as prefeituras de 26 capitais brasileiras.

Fabiano Costa e Mariana Oliveira Do G1, em Brasília
PREVISÃO DO LIMITE DE GASTOS COM CAMPANHAS
Capital Número de candidatos Previsão de gastos
(em R$)
São Paulo (SP) 12 341.500.000,00
Belo Horizonte (MG) 8 80.700.000,00
Curitiba (PR) 8 71.150.000,00
Salvador (BA) 6 62.300.000,00
Fortaleza (CE) 10 59.710.000,00
Goiânia (GO) 8 54.525.000,00
Rio de Janeiro (RJ) 8 50.250.000,00
Campo Grande (MS) 7 49.725.000,00
Belém (PA) 10 45.000.000,00
Manaus (AM) 9 39.500.000,00
Porto Velho (RO) 9 38.380.000,00
São Luis (MA) 8 34.550.000,00
Vitória (ES) 7 33.700.000,00
Maceió (AL) 6 31.500.000,00
Porto Alegre (RS) 7 30.600.000,00
Recife (PE) 8 29.050.000,00
Palmas (TO) 7 28.200.000,00
Cuiabá (MT) 6 27.800.000,00
João Pessoa (PB) 7 26.645.000,00
Aracaju (SE) 5 22.200.000,00
Florianópolis (SC) 6 19.200.000,00
Natal (RN) 6 18.560.000,00
Boa Vista (RR) 4 18.030.000,00
Teresina (PI) 7 16.275.000,00
Macapá (AP) 7 15.600.000,00
Rio Branco (AC) 6 10.245.000,00
TOTAL 192 1.254.895.000,00
Fonte: Tribunal Superior Eleitoral
Os 192 candidatos que disputam o comando das prefeituras de 26 capitais brasileiras preveem, juntos, gasto de até R$ 1,254 bilhão nas campanhas eleitorais deste ano, segundo dados entregues pelos candidatos à Justiça Eleitoral.
Os valores são uma estimativa do limite de gasto máximo para a campanha e podem ou não ser efetivamente empenhados. Pela lei, gastar recursos além do valor máximo pode resultar em multa. Uma resolução do TSE - veja aqui - permite a ampliação do limite durante a campanha "mediante solicitação justificada" com a autorização da Justiça Eleitoral.
Pela legislação atual (artigo 20 da Lei das Eleições - clique aqui para ver), a verba destinada para as campanhas é oriunda tanto de recursos privados - por meio de doações, por exemplo - quanto de recursos públicos - por meio do Fundo Partidário.
O montante de R$ 1,2 bilhão equivale ao orçamento do Brasil Carinhoso em 2012. O programa, lançado pela presidente Dilma Rousseff no último Dia das Mães, prevê ampliação do Bolsa Família para quem tiver filhos de até seis anos de idade.
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) disponibilizou o site sobre dados dos candidatos de todo o país no começo de julho e informou que até este domingo (15) o lançamento das informações sobre as candidaturas em todas as cidades seria concluído.
São Paulo
A capital na qual os candidatos preveem maior gasto é São Paulo, que tem, por sua vez, o maior números de pleiteantes à prefeitura. São 12 candidatos que projetam gastar, juntos, R$ 341,5 milhões.
Candidatos que preveem mais gastos em 2012
Candidato Capital Limite de gasto previsto (em RS)
José Serra (PSDB) São Paulo 98.000.000,00
Fernando Haddad (PT) São Paulo 90.000.000,00
Gabriel Chalita (PMDB) São Paulo 70.000.000,00
Márcio Lacerda (PSB) Belo Horizonte 35.000.000,00
Celso Russomano (PRB) São Paulo 30.000.000,00
Paulo Garcia (PT) Goiânia 25.000.000,00
Eduardo Paes (PMDB) Rio de Janeiro 25.000.000,00
Miguel (PPL) São Paulo 25.000.000,00
Luciano Ducci (PSB) Curitiba 23.400.000,00
Patrus Ananias (PT) Belo Horizonte 20.000.000,00
Fonte: Tribunal Superior Eleitoral
Considerando o maior gasto previsto por candidato, José Serra (PSDB-SP) é o que prevê empenhar a maior quantia na campanha eleitoral entre todos os candidatos das capitais - R$ 98 milhões. Em segundo lugar no ranking nacional de maiores gastos aparece seu adversário na capital paulista, Fernando Haddad (PT), que prevê R$ 90 milhões em gastos.
Outros três candidatos à Prefeitura de São Paulo aparecem entre os 10 que prevêem maiores gastos para as eleições de outubro: Gabriel Chalita (PMDB) com R$ 70 milhões; Celso Russomanno (PRB) com R$ 30 milhões; e Miguel (PPL) com R$ 25 milhões.
Mais de R$ 50 milhões
A segunda capital com maior teto de gasto previsto para a campanha eleitoral é Belo Horizonte - com R$ 80,7 milhões, dos quais R$ 35 milhões representam apenas um candidato, o atual prefeito e pleiteante à reeleição Márcio Lacerda (PSB).
Os candidatos de outras cinco capitais brasileiras preveem gastar, juntos, mais de R$ 50 milhões em cada cidade nas campanhas deste ano: Curitiba (PR) - R$ 71,15 milhões; Salvador (BA) - R$ 62,3 milhões; Fortaleza (CE) - R$ 59,71 milhões; Goiânia (GO) - R$ 54,525 milhões; e Rio de Janeiro (RJ) - R$ 50,25 milhões.
Menores gastos
Somente cinco candidatos às capitais preveem gastos inferiores a R$ 50 mil reais para as campanhas eleitorais: Robert Dagon (PSOL-RR), em Boa Vista, com R$ 30 mil; Suél Ferranti (PSTU-MS), em Campo Grande, com R$ 25 mil; Rubens Donizzeti (PSTU-GO), em Goiânia, com R$ 25 mil; Daniel Solon (PSTU-PI), em Teresina, com R$ 25 mil; e Roberto Lopes (PCB-RN), de Natal, com o menor valor apresentado: R$ 10 mil.

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