MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Cientistas identificam potencial tratamento contra câncer de pâncreas


Pesquisadores americanos analisaram genes de animais e seres humanos.
Tumor é um dos mais letais em seres humanos, por ser de difícil detecção.

Do G1, em São Paulo

Pesquisadores americanos detectaram em camundongos um potencial tratamento contra o câncer de pâncreas, um dos tipos mais letais de tumor em seres humanos, por ser de difícil detecção e evoluir de maneira rápida e silenciosa.
Os resultados do trabalho feito no Centro de Câncer do Hospital Geral de Massachusetts aparecem publicados na revista "Nature" desta semana e podem ajudar contra o tipo metastático da doença, ou seja, quando ela já está em estágio avançado e pode atingir outros órgãos.
O pâncreas é uma glândula que ajuda na digestão e no metabolismo do corpo, produzindo hormônios como a insulina, responsável por quebrar as moléculas de açúcar e aproveitá-las como energia nos tecidos muscular e gorduroso.
Os cientistas usaram um aparelho de microchip para analisar os genes das células tumorais na corrente sanguínea dos camundongos. Foi encontrado um aumento da expressão do gene WNT2, da família dos oncogenes, ou seja, que podem causar câncer. O mesmo processo ocorre em pacientes humanos.
Segundo o principal autor da pesquisa, Daniel Haber, o trabalho é o primeiro a mostrar que, ao avaliar células de câncer pancreático em animais e humanos, é possível "dissecar" esses genes e identificar os mecanismos que lhes permitem sobreviver na circulação.
Também foi identificado um processo para reduzir o potencial de metástase, o que é extremamente importante para controlar esse tipo de tumor.
Os pesquisadores testaram vários agentes para inibir a atividade das moléculas no gene WNT2 e descobriram que a inibição da proteína TGF-beta quinase ativada (TAK1) preveniu contra metástases do pâncreas. Essa mesma proteína atuaria em alguns tipos de câncer colorretal.
De acordo com os cientistas, mais estudos são necessários para entender os caminhos envolvidos em todo esse processo, e a esperança é de que inibidores de TAK1 sejam desenvolvidos para testes clínicos em humanos.

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